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Marcha do Porto: Como a esquerda olha para o governo de direita

Com uma coligação de direita no poder, qual o papel que está reservado aos partidos de esquerda na defesa das questões LGBT? Apesar do país, nas últimas legislativas, ter virado à direita, "não tenho forma de dizer que a comunidade LGBT não se mantém fiel aos partidos de esquerda, até porque não somos donos dos votos de ninguém, mas são estes os partidos que representam melhor as suas ânsias", referiu ao dezanove João Torres, da Juventude Socialista, que pelo segundo ano consecutivo integra a organização da Marcha do Orgulho LGBT do Porto. "Não concordo com o pensamento que diz que em alturas de dificuldades económicas os direitos deixam se ser prioritários", referiu o mesmo responsável.

Também José Soeiro, eleito na anterior legislatura deputado pelo Bloco de Esquerda pelo círculo do Porto e que integrou a Marcha, considera que, mesmo com um governo de direita, "a sociedade portuguesa não quer voltar atrás. Os direitos conquistados trouxeram mais felicidade e não prejudicam ninguém". Mesmo assim, relembra o contexto em que conheceu a nova responsável pela pasta da Igualdade, Teresa Morais.

"Conheci-a na altura da discussão da Lei de Identidade de Género, onde mostrou uma postura muito conservadora, mas na posição em que está agora tem a obrigação de defender os direitos civis consagrados na lei". Aquando da Lei de Identidade de Género ou do Casamento, Teresa Morais não foi "uma das honrosas excepções" da bancada do PSD que votou ao lado dos partidos de esquerda. José Soeiro, que nas últimas eleições não conseguiu ser eleito deputado, sublinha que Teresa Morais "tem a obrigação de falar" sobre as questões LGBT. "Se não falar, cá estaremos nós para exigir a visibilidade", remata. Nenhum partido de direita se fez representar a título oficial na Marcha do Orgulho LGBT do Porto.

 

Álbum completo das fotos da Marcha do Orgulho LGBT do Porto

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