Ordenam a casal de lésbicas que abandone museu por estarem de mãos dadas
No passado fim-de-semana duas turistas visitavam um museu de arte contemporânea sobre a comunidade judaica em San Francisco, nos Estados Unidos, quando o segurança lhe pediu para saírem porque estavam de mãos dadas. O casal reclamou, os visitantes presentes também se insurgiram com atitude do segurança e, segundo o noticiam vários meios, o director de Marketing e Comunicações do Museu retirou de imediato o segurança dessas funções.
O segurança estava apenas a fazer uma colaboração pontual, estando nesse dia a substituir um segurança efectivo que usufruía de uma folga.
Entre o acervo do museu encontram-se peças que mostram como judeus e pessoas LGBT foram perseguidos por Hitler e pelos nazis durante a II Guerra Mundial. A exposição que o casal de lésbicas estava a visitar, é, coincidentemente, de Gertrude Stein, uma artista lésbica.
Connie Wolf, directora do museu enviou uma missiva aos funcionários onde se pode ler que o segurança não poderá voltar a trabalhar no local e que “é completamente claro que o Contemporary Jewish Museum (CJM) tem tolerância zero em relação a qualquer tipo de preconceito ou atitude racista em relação aos funcionários ou visitantes do CJM”.