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É a capa do Spartacus 2011, o principal guia de turismo LGBT do mundo, e vai estar em Lisboa para participar a 30 de Setembro na Festa Oficial Spartacus no Trumps. O dezanove encontrou Eliad Cohen em Barcelona, já que estava na cidade para participar no Circuit, e aproveitou para conhecer melhor o israelita que se tornou num fenómeno internacional depois de aparecer nos vídeos de promoção das festas Arisa, em Telavive.


 

 

dezanove: Como é que nasceu a oportunidade de ires a Portugal?

Eliad Choen: Sou a capa do guia Spartacus de 2011. Falaram com o gestor da discoteca em Portugal e perguntaram-me se queria ir até lá dançar. E disse logo que sim!

 


Este está a ser então um ano de boa vida.

É verdade. Estou a viajar muito e a participar em muitas festas, principalmente na Europa. Também tenho o meu próprio site que ando a promover, que é o Gay-Ville.com, que serve para arrendar apartamentos entre gays de todo o mundo. Está a ser emocionante.

 


Estás também no Circuit, onde és um dos animadores de serviço.

Vim cá de férias, mas também aproveitei para dançar nas festas principais. Mas tem sido principalmente para me divertir.

 


Como é estar em locais como este, onde muita gente te reconhece e quer tirar fotografias ao teu lado?
 

É muito estranho. Há três anos estava no armário e lutava no exército israelita. Tinha uma vida muito diferente da de agora. Mas entretanto comecei a sair à noite e a minha vida mudou, mudou muito.

 


Entretanto, começaste a ser conhecido a nível internacional depois de apareceres nos vídeos de promoção das festas Arisa, em Telavive.

Tudo começou porque recebi uma chamada de um amigo que é o responsável pela Arisa que me convidou para participar num vídeo para a festa. Disse que sim. Fizemos o primeiro vídeo numa hora e, de repente, ficou tão popular e chegou às 300 mil visualizações no YouTube. Depois começamos a fazer mais vídeos, com cantores israelitas muito conhecidos, e começamos até a aparecer nos jornais de Israel e da Grécia.

 


Já te reconhecem na rua em Israel?

Já (risos).

 


Qual a reacção mais estranha que já tiveste por causa dos vídeos?

O primeiro vídeo magoo o Uriel [Yekutiel], que é drag queen. Muitas mulheres ficaram furiosas porque acham que representava homens a agredirem mulheres. Foi uma reacção muito extremista e tive de explicar que era apenas um vídeo para as pessoas se divertirem e que não era para levar a sério.

 


Como é a vida gay em Telavive?

Tornou-se numa cidade gay. Tem sido incrível. A Hilton Beach é uma praia gay, há bares e é normal ir na rua ver dois homens de mãos dadas ou a beijarem-se. É uma cidade muito gay.

 


O que queres dizer aos portugueses que estão à tua espera?

Que também estou à espera deles!

 

Miguel Oliveira

 

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