Tango argentino livre de qualquer tipo de preconceitos ou discriminação

“São precisos dois para dançar o tango” citação é conhecida, mas o dezanove descobriu que afinal não é bem assim. Mesmo que não tenha par e se ache o maior “pés de chumbo” do planeta, há ainda uma esperança, e com ambiente LGBT e hetero friendly .
Chama-se Tango Livre e são aulas que decorrem no Centro LGBT, em Lisboa. E existem enquanto projecto da ILGA Portugal desde Fevereiro de 2010.
A equipa do dezanove foi dar uns passinhos de dança, e no intervalo falou com Paula Granado, professora da modalidade. Paula Granado começou este projecto porque “a liberdade dos outros é também a minha liberdade”. O Tango Livre traduz-se “pela liberdade que se quer dar, isto é, ter qualquer papel no tango, independentemente do género ou da orientação sexual.” Exactamente porque o conceito é integrar todas as pessoas Paula afirma que “a minha ideia é que não tenhamos que nos distinguir”.
“Não é preciso saber dançar para perceber porque é património imaterial da humanidade. O tango é uma sedução contagiante em que o corpo obedece à alma e esta seduz o improviso” disse ao dezanove Bárbara, uma das praticantes, após a sua primeira aula.
As aulas decorrem aos Sábados entre as das 19h30 e as 21h e a primeira aula é sempre grátis.
A próxima prática é já neste Sábado e integra a Feira do Livro LGBT.
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