Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Quem mais ajuda a dar visibilidade à comunidade LGBT nos média

A tarde não serviu apenas para homenagear os vencedores da 7ª edição dos Prémios Média. A rede ex aequo aproveitou a cerimónia de entrega dos Prémios Média para recordar outros trabalhos e profissionais da comunicação e do entretenimento que se distinguiram este ano por ajudarem a passar informação objectiva e mensagens positivas sobre a população LGBT portuguesa.

Entre eles estavam a reportagem “Todos os dias há um casamento entre pessoas do mesmo sexo” (Público), "Praça da Alegria" (RTP), Rui Vilhena por integrar uma personagem intersexual na novela Sedução, o programa do Porto Canal "Sexualidades, Afectos e Máscaras", a reportagem “Não consigo admitir que sou gay” (semanário Sol) e a secção gay da revista Time Out Lisboa. No entanto, tal como o dezanove tinha já avançado, os galardoados deste ano foram profissionais da RTP, TVI, Única, LuxWoman, Teatro D. Maria II e os músicos do grupo Clã. A entrega dos Prémios Média decorreu este Sábado à tarde no Teatro São Luíz, em Lisboa.

 

 

 

Filipe Fialho recebeu o prémio atribuído à jornalista Alexandra Borges, autora das reportagens "Metamorfose" (TVI) e "Corpo de Eva, alma de Adão" (LuxWoman). Decidiu dar a cara, apresentando o seu caso, por proposta de um médico e depois de ter pedido autorização aos pais.
Seguro de que estava perante profissionais de comunicação “sérios”, que lhe davam “a garantia de que iam ter uma abordagem com afectividade e seriedade ao tema”, segundo conta Filipe Fialho, quis ser o protagonista das histórias para que estas questões “comecem a ser vistas de maneira diferente”. Depois de a reportagem ser exibida na TVI ficou surpreendido com as reacções. Na rua “acabaram por me felicitar”, contou.

 

 

Já Ana Soromenho foi distinguida pela reportagem sobre a bissexualidade “Gosto dele, gosto dela”, publicada na revista Única, do Expresso. Há 15 anos tinha tentado abordar o tema no mesmo jornal. “Não encontrei ninguém para falar”, recordou a jornalista. Daí que sublinhe agora que é importante existirem pessoas “que não têm vergonha em dizerem o que são e o que sentem”. Contudo, o texto publicado na Única não incluía a foto de qualquer bissexual que prestou o depoimento para o seu trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conceição Lino (SIC) também quis destacar que “ao fim de vários trabalhos que já fiz sobre estes temas, fico mais satisfeita por saber que há uma maior aceitação”. A apresentadora viu o seu programa "Boa tarde" (SIC) ser distinguido pela visibilidade que tem dado aos temas orientação sexual e identidade de género. Mesmo assim, reconhece que, por exemplo, continua a ser difícil encontrar pais de filhos homossexuais que dêem testemunhos e sublinha que até ao momento de dar a cara na televisão pode haver muitos anos de sofrimento.

 

A jornalista Mafalda Gameiro também esteve no S. Luíz onde foi homenageada pela reportagem "Finalmente mulher” sobre um processo de reatribuição de sexo, exibida no programa “Linha da Frente”, da RTP.
Este trabalho demorou dois anos a ser concluído. ”Se um dia a rede ex aequo deixar de existir será sinal de que nós jornalistas também teremos feito o nosso trabalho para que já não faça sentido”, declarou. Além disso, a jornalista da RTP destacou o facto deste prémio ser proposto pela própria associação juvenil de defesa dos direitos das pessoas LGBT.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outro dos distinguidos, Diogo Infante, fez-se representar pela actriz Custódia Galego. O até recentemente director artístico do Teatro Nacional D. Maria II esteve em destaque nos Prémios Média por ter incluído na programação um “Ciclo de amor e sexualidade” e a peça "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant". A personagem principal da peça, Custódia Galego, relembrou que escolheu “o texto por ser tão rico humanamente” e com isso servir de "veículo de melhoria de uma sociedade a que também pertenço".

 

 

A banda Clã, em destaque nos Prémios Média graças ao tema "Arco-Íris"do álbum "Disco Voador", não esteve presente, por questões da agenda, mas enviou uma mensagem de agradecimento, com um texto de Regina Guimarães. O grupo espera que a música “seja um grão de areia capaz de quebrar a engrenagem da orientação sexual obrigatória”.

 

Já segues o dezanove no Facebook?

 

Álbum de fotos do evento aqui.

 

5 comentários

Comentar