Ministra brasileira: “A minha filha é gay e teve uma filha por inseminação artificial”
Eleonora Menicucci, de 67 anos, continua a ser alvo de ataques pessoais. A ministra brasileira da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que tomou posse no dia 10 de Fevereiro, tem recebido várias críticas dos deputados do Congresso do sector evangélico.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chamou-a no Twitter de “sodoministra”. “A nomeação da abortista [para o cargo de] sodoministra foi um desastre para a imagem do governo. Lamentável mesmo”, escreveu. “Quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra”, referiu o mesmo deputado.
Em causa está a postura da professora e socióloga Eleonora Menicucci sobre a interrupção voluntária da gravidez e a sua bissexualidade. “Minha luta pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”, disse a agora ministra à Folha de São Paulo.
Já à revista TPM, publicada antes de assumir funções, contou que “me relaciono com homens e mulheres e tenho muito orgulho de minha filha, que é gay e teve uma filha por inseminação artificial”.