rede ex aequo quer travar bullying homofóbico e transfóbico nas escolas
42 por cento da juventude lésbica, gay ou bissexual afirma ter sido vítima de bullying homofóbico, 67 por cento dos jovens declaram ter visto colegas serem vítimas de bullying homofóbico, 85 por cento dos jovens afirmam já ter ouvido comentários homofóbicos na sua escola, mas menos de um sexto das situações de agressão, cerca de 15 por cento, é alvo de algum tipo de repreensão aos agressores.
Estes são dados de um estudo conjunto com o ISCTE que a associação de jovens LGBT rede ex aequo revela esta semana aquando do lançamento de um folheto informativo sobre como combater o bullying homofóbico nas escolas portuguesas. O folheto é uma das acções do Projecto Inclusão levado a cabo pela associação e que é pioneiro em Portugal.
No terreno a associação vai ainda colocar em marcha, numa primeira fase, três acções de sensibilização que irão realizar-se em Braga (21 de Abril), Évora (26 de Maio) e Abrantes (6 de Outubro). Dirigidas a professores e outros profissionais que trabalhem com jovens as acções de formação pretendem inverter o panorama numérico negativo descrito para que a associação de jovens tem vindo a alertar.