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Mais um ano, mais um mês de Maio, mais uma capital europeia, e eis o Festival Eurovisão da Canção em full swing! Considerado o maior espectáculo musical do mundo, o “ESC” (Eurovision Song Contest) tem crescido nos últimos anos: 39 países participam desta vez (no ano passado foram 43 mas alguns países desistiram de participar devido a pressões financeiras). A popularidade do Festival também aumenta: cada vez há mais sites e fóruns onde se discute o “ESC” (entre eles o esctoday.com e o eurovision.tv; em Portugal o escportugal.pt.vu, festivaistv.home.sapo.pt e ogaeportugal.com entre outros) e este ano prevê-se entre 125 a 150 milhões de telespectadores. Legiões de fãs estendem-se até aos Estados Unidos e a Austrália. O festival é, aliás, transmitido na Austrália e na Nova Zelândia.

 

Ontem foi o primeiro momento alto desta Eurovision Week. Por muito estranho que possa parecer a nós eurofãs, há muita gente que não sabe que o “ESC” inclui agora duas semifinais. Ontem desenrolou-se a primeira semifinal, e a Filipa Azevedo com Há Dias Assim, conseguiu ser uma das dez a passar à final, marcada já para este sábado.

 

Portugal soma três passagens consecutivas à final, depois de uns anos em que se ficou pela semifinal. Com o coração nas mãos esperei para ver o nome ‘Portugal’ sair de um dos envelopes contendo o nome dos dez países mais votados. Sábado, Portugal junta-se aos 10 países que vão ser seleccionados na segunda semifinal, amanhã dia 27, e a mais outros cinco países. Que países são estes? A Noruega, porque venceu o ano passado, e os Big 4 que têm sempre presença garantida na final porque são quem mais contribui financeiramente para o evento: Alemanha, Espanha, França e Reino Unido. As performances que mais se destacaram ontem à noite foram a da Rússia, não muito popular entre os eurofãs mas que mesmo assim se qualificou, a da Eslováquia com as suas vestimentas esverdeadas a fazerem lembrar bosques encantados (não qualificada), a da Polónia com um misto de folclore e surrealismo (não qualificada), a de Portugal que foi talvez a melhor performance e interpretação da noite, a da Sérvia com muitos saltos e urros compostos pelo famosíssimo Goran Bregović (qualificada), e a da Bielorrússia cujas escolhas de guarda roupa talvez a tenham ajudado a passar à final: vestidos de onde saíram asas de borboleta. Aliás, asas não faltaram. Pelo caminho também ficou a pérola da canção maltesa e o seu assustador dançarino alado. As canções favoritas para vencer o festival este ano são o do Azerbeijão, grande favorita com o seu Drip Drop, a da Alemanha que finalmente envia um fabuloso Satellite e da Arménia com o seu muito pouco vitaminado Apricot Stone. A minha favorita, e de muitos muitos eurofãs é o do israelita Harel Skaat com a canção Milim (palavras). Os sites de apostas põem estas quatro canções nos seus tops de apostas.

O percurso da Filipa Azevedo até chegar a Oslo não foi fácil: a canção foi seleccionada por um misto de televoto e júri e enquanto Há Dias Assim foi a favorita do júri, a escolha do televoto reverteu para Canta Por Mim, com Catarina Pereira. Por toda a Europa os eurofãs lamentaram a escolha dos portugueses mas ontem Filipa Azevedo provou merecer o lugar em Oslo com uma performance arrebatadora. Parabéns Filipa, e até sábado!

 

 Fredericos Matos a caminho de Oslo

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