É considerado pela organização um “protesto pacífico e cultural” que faz questão de esclarecer que “a reivindicação através do tirar a roupa é somente uma opção e um alerta para salvar o planeta, fomentar os transportes suaves e promover a mobilidade sustentável.” Mas o convite estende-se a quem queira participar mais vestido, de patins em linha ou a pé.

Desde a primeira edição em Espanha no ano de 2004, a mensagem da WNBR foca-se em salvar o planeta diminuindo a poluição atmosférica e promover a bicicleta como meio de transporte. “Evoluir para um estilo de vida livre do automóvel é uma das atitudes mais poderosas que uma pessoa pode ter” refere a organização. Enfrentar o trânsito com corpos semi-nus é considerada como “a melhor maneira de defender a nossa dignidade e expondo a vulnerabilidade que os ciclistas e os peões enfrentam nas ruas” e serve de alerta para as consequências negativas que estes enfrentam devido à dependência do petróleo e da energia não renovável.

Apesar das incertezas sobre a sua realização o ano passado a WNBR Lisboa reuniu mais de 200 participantes.

Também esta tarde nas ruas da capital, mas com reivindicações e horários distintos, a Marcha do Orgulho vai sair à rua pela 13ª vez em defesa da igualdade para a comunidade LGBT.

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