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Nem na mata se encontram histórias assim

Vítimas do regime franquista continuam a lutar pelos seus direitos

Pela primeira vez uma cidadã lésbica pediu uma indemnização pelo sofrimento causado pelo regime franquista. Segundo relata o El País, M. C. D. foi condenada em 1974 a uma pena entre 3 meses e 4 anos para "se reeducar" pelo facto de ser homossexual. Durante quatro meses esta cidadã, então com 17 anos, esteve detida na prisão de Alcázar de San Juan (Ciudad Real).

 

Desde 2009 que as vítimas da ditadura espanhola podem pedir indemnizações pelos danos sofridos. Até agora, entre o colectivo LGBT, apenas homens homossexuais e pessoas transexuais apresentaram os seus casos às autoridades.

"Esperamos que isto sirva como exemplo para outras mulheres que, sendo lésbicas, foram presas, perseguidas ou internadas em manicómios. Sigam o exemplo desta companheira para conseguir, de alguma forma, que restituam a dignidade que vos foi roubada", declarou o presidente da Asociación de Ex Presos Sociales, Antoni Ruiz, que já recebeu a indemnização de quatro mil euros por também ter sido preso injustamente.