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Nacionalistas radicais mascarados invadem e atacam bar gay em Moscovo

Na passada noite de 12 de Outubro, entre 15 a 20 pessoas vestidas de preto, de cabelo rapado e com máscaras na cara invadiram um clube gay moscovita, chamado "7freedays". Nessa noite decorria uma festa de celebração do Dia Internacional do Coming Out.

Da invasão resultaram várias vítimas, na sua maioria mulheres – organizadoras e participantes do evento de defesa de direitos humanos. Uma testemunha escreveu no Twitter que  a polícia chegou com um atraso significativo e não conseguiu apanhar os atacantes: “Vinte escumalhas com máscaras estavam a pontapear as mulheres na cabeça. Uma amiga minha tem vários hematomas, uma outra rapariga ficou com parte da lente dos óculos no olho.”

Uma fonte relata que três das vítimas foram levadas para o hospital numa ambulância e uma das vítimas possui ferimentos muito graves, resultantes de ter sido atingida com ácido. Várias pessoas já ofereceram ajuda jurídica a todas as vítimas que tenham coragem de apresentar queixa à polícia.

A última vez em que bares gays moscovitas foram atacados por nacionalistas foi nos anos 2005 e 2006. Na altura houve uma série de ataques, entre eles, à discoteca “Três macacos”. A discoteca teve que cancelar o seu programa cultural e a multidão de nacionalistas que estava à porta da discoteca foi travada pelo serviço de segurança pública.

A igreja russa, as organizações religiosas ortodoxas e alguns deputados do governo têm contribuído para fomentar do ódio aos homossexuais na Rússia. Várias organizações têm apelado à comunidade de Moscovo para fechar todos os clubes e bares gays na capital russa.

A homossexualidade é legal na Rússia desde 1993, mas apenas foi deixada de ser considerada uma perturbação mental desde 1999.

 

Alexandre Iourtchenko

 

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