EUA: Mais três estados aprovam casamento e eleita primeira senadora assumidamente lésbica
Barack Obama foi reeleito presidente dos Estados Unidos, mas a terça-feira de eleições fica marcada por mais vitórias no campo LGBT, já que decorreram vários referendos. Nos estados de Maine, de Maryland e de Washington o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado em referendo. Estes estados tornaram-se nos primeiros na história do país a permitir o casamento através do voto popular.
Zach Silk, da plataforma Washington United for Marriage designou o resultado como um "dia histórico". "Estávamos confiantes que as pessoas sabem o que significa o casamento para uma família e que se iriam aperceber que o amor e esse compromisso apenas fortalecem as famílias, os vizinhos e as comunidades", referiu.
No estado do Minnesota, onde a união de casais do mesmo sexo é proibida por lei, também decorreu um referendo em que era proposto que o casamento fosse apenas entre homens e mulheres, numa tentativa de mostrar que a actual lei era bem aceite pela população. A medida não foi aprovada, pelo que a emenda não será introduzida na legislação estadual.
Os estados de Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Nova Iorque, Vermont e Columbia, ao qual pertence a capital Washington, permitiam já o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O casamento igualitários está, por sua vez, constitucionalmente proibido em outros 31 estados.
Noutro âmbito, a democrata Tammy Baldwin venceu o republicano Tommy Thompson em Wisconsin, tendo sido eleita para o Senado. Tammy Baldwin torna-se assim na primeira senadora assumidamente lésbica. A homossexualidade da candidata não foi um tema dominante nas eleições daquele estado. A nova senadora, que tem 50 anos, tinha já antes sido eleita para Câmara de Representantes, onde foi também a primeira congressista abertamente homossexual.