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Filhos de pais homossexuais mais felizes, o problema está nas escolas

 

Um estudo publicado pela Stonewall, uma associação inglesa de defesa dos direitos das pessoas LGBT, revelou que os filhos de casais homossexuais eram mais felizes e menos problemáticos do que os filhos de casais heterossexuais.

 

O estudo intitulado “Famílias Diferentes”, foi conduzido pela Universidade de Cambridge  foi baseado em entrevistas a mais de 80 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 4 e os 27 anos de idade e cujos pais são homossexuais, lésbicas e bissexuais.

Neste estudo foi revelado que as crianças têm orgulho dos pais e sentem que as suas famílias são especiais, no entanto, são discriminadas  na escola. As crianças queixaram-se que o abuso homofóbico não é tratado com a seriedade do abuso racial e os professores tendem a evitar abordar este assunto. Muitas crianças sentem-se confiantes para falar abertamente da sua família e declararam que depois de o fazerem o “bullying” acaba por diminuir. No entanto, de cada vez que mudam de escola ou de turma têm de explicar novamente tudo aos colegas.

Um estudo anterior também conduzido pela Stonewall concluiu que nove em dez professores do ensino secundário são testemunhas de bullying homofóbico mas poucos sabem como lidar com este problema. Segundo Ben Summerskill, o presidente da Stonewall, “aos olhos dos filhos de casais homossexuais, a sua família é muito semelhante às outras famílias. No entanto, são os preconceitos de terceiros que na maioria das vezes causa mais angústia. Este estudo é a prova adicional que temos de chamar a atenção para o problema da homofobia nas nossas escolas.”

O estudo recomendou que as escolas deveriam formar os professores para lidar com o problema do bullying homofóbico, evitar tomar como garantido que todas as crianças são oriundas de um modelo único de família bem como a combater assertivamente a linguagem homofóbica.

Este estudo surge na mesma semana em que nos Estados Unidos foram conhecidos os resultados de um outro que concluiu que as crianças educadas por lésbicas possuem um desenvolvimento psico-social igual ou melhor às das crianças educadas por casais heterossexuais.

Levado a cabo por professores das universidades da Califórnia e de Amesterdão o estudo norte-americano também analisou casos de lésbicas inseminadas artificialmente e pode ser consultado na Pediatrics, publicação oficial da Academia Americana de Pediatria.

 

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