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Quarta edição do festival dos filmes lusófonos homenageia Angola

A quarta edição do FESTin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, regressa a Lisboa, ao Cinema S. Jorge, já no próximo dia 3 de Abril, quarta-feira. O país homenageado este ano é Angola.

Logo a abrir o Festival, às 21h30, será exibido “O Grande Kilapy” (2012), o mais recente filme do angolano Zézé Gamboa, que resulta duma parceria entre Angola, Portugal e o Brasil, e que também está em competição. A película conta com interpretações de actores dos três países, como Lázaro Ramos, Pedro Hossi, João Lagarto, Patrícia Bull, Adriana Rabelo, Sílvia Rizzo, Hermila Guedes e São José Correia.

A encerrar o Festival, dia 10, quarta-feira, às 21h30, temos o brasileiro “Bróder” (2010) de Jeferson De que fecha também a homenagem ao Festival de Gramado, no Brasil. Nesta homenagem a um dos festivais de cinema brasileiro mais importantes do país, que há 40 anos divulga e promove a 7.ª arte, serão exibidos diversos filmes, incluindo o último vencedor, “Colegas” (2012) de Marcelo Galvão, que passa no dia 6, sábado, às 21h30, que é protagonizado por três actores com Síndrome de Down, e que está a ser um enorme sucesso no Brasil.

Ao todo serão exibidos 75 filmes, provenientes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, longas e curtas-metragens, ficção, documentário e animação.

 

Filmes de temática LGBT

No dia 4, quinta-feira, às 18h, na secção competitiva de curtas-metragens será exibida “O Nylon da Minha Aldeia” (2012) de Possidónio Cachapa. Este segundo filme do realizador adapta o seu primeiro romance, com o mesmo nome, uma história de amor, e inadaptados, no Alentejo profundo dos anos 1970. O actor Cristóvão Campos que veste a pele de “Marcelo” recebeu o prémio de interpretação no festival Caminhos do Cinema Português em Coimbra em Novembro último.

 

 

Na Mostra de Cinema Brasileiro, às 20h, dia 4, é apresentado “A Inevitável História de Letícia Diniz” (2012) de Marcelo Pedreira e é a adaptação dos três primeiros capítulos do romance homónimo do também realizador do filme. Esta é a história de um travesti belíssimo, Letícia Diniz, indistinguível de uma mulher biológica. O filme mostra o início da trajectória da protagonista, a começar pela sua infância traumática em Porto Velho, Rondônia, até à fase em que se começa a prostituir nas ruas do Rio de Janeiro, anos depois.

 

Igualmente na quinta, às 21h30, na secção competitiva de longas-metragens passa “Essa Maldita Vontade de Ser Pássaro” (2012) de Paula Fabiana e que conta a história de uma bailarina em busca dos seus sonhos perdidos, um músico em busca do seu passado, personagens enclausurados nos seus mundos, numa metáfora sobre a liberdade, num filme que a busca.

 

Na sexta-feira, 5 de Abril, às 18h, na secção competitiva de curtas, é exibido “Filme Para Poeta Cego” (2012) de Gustavo Vinagre. Glauco Mattoso é poeta, cego, sadomasoquista, podólatra e gay, que aceita participar num documentário sobre a sua própria vida, mas as condições que impõe dificultam o trabalho do jovem realizador.

 

A 7 de Abril, domingo, passa na Mostra de Cinema Brasileiro o documentário realizado por Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano, “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro” (2012), que narra a fascinante e arrebatadora saga do primeiro filme pornográfico brasileiro, “Coisas Eróticas” (1982) de Raffaele Rossi e Laente Calicchio, em plena Ditadura Militar.

 

Este ano o FESTin promove o I Encontro Internacional de Jornalistas de Cinema, no dia 4, quinta-feira, às 18h, que procura suscitar o debate sobre a importância do papel desempenhado por estes profissionais na divulgação do cinema junto do grande público. Direccionado aos jornalistas da área, mas aberta ao público, esta primeira mesa-redonda contará com a moderação de José Vieira Mendes (Portugal) e com a participação de Ángel Quintana (Espanha), António Loja Neves (Portugal), Fermín Cabanillas Serrano (Espanha), Ivonete Pinto (Brasil) e Letícia Constant (França).

O Festival conta ainda com a participação do público na angariação de fundos para financiar os prémios a atribuir aos vencedores das melhores curtas e longas-metragens. A campanha decorre na plataforma de financiamento colectivo e criação colaborativa para projetos lusófonos Zarpante.

 

Bons filmes lusófonos,

Luís Veríssimo

 

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