Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

5 filmes sobre migrações a não perder no Queer Lisboa

bruce.jpg

5 filmes que abordam a temática das migrações, como tema central e/ou secundário no festival de cinema queer que começa hoje em Lisboa.

Khobs & Chai

Uma conversa em stop motion com uma avó querida.

Noor Gatih (Iraque, Canadá)

Documentário: 4'

22 de Setembro | 18h00 | Cinema São Jorge - Sala 2

 

Sultana’s Reign

Refletindo sobre a sua vida na Jordânia, no Egito, Líbano, até Nova Iorque, Sultana fala-nos dos desafios de atuar como drag em sociedades conservadoras, da sua nostalgia pelos dias de glória, do glamour dos ícones do cinema egípcio, e da sua luta em provar a sua existência e a sua autoexpressão como performer e como artista.

Hadi Moussally (Líbano, França)

Documentário: 10'

22 de Setembro | 18h00 | Cinema São Jorge - Sala 2

 

The Poem We Sang



Uma meditação sobre o amor e a saudade - o amor da família e a saudade do lar, contemplados através da superação do trauma da perda da casa familiar e da migração forçada, transformando os arrependimentos de uma vida inteira numa jornada de cura de catarse criativa e de testemunho.

Annie Sakkab (Palestina, Canadá)

Documentário: 20'

22 de Setembro | 18h00 | Cinema São Jorge - Sala 2

 

Paradise Europe

No dia em que milhares de pessoas saem às ruas em Berlim em protesto contra os arrendamentos inacessíveis e a abolição da lei do valor máximo de aluguer, um imigrante gay brasileiro, que acaba de ser despejado, luta para encontrar um novo quarto enquanto a sua vida pessoal desmorona.

Leandro Goddinho, Paulo Menezes (Brasil)

Ficção: 17'

22 de Setembro | 18h30 | Cinema São Jorge - Sala 3

 

 

The Visitor

Bruce LaBruce propõe uma releitura do Teorema (1968), de Pasolini, onde o cineasta faz uma crítica aos costumes da burguesia. Terence Stamp interpretava o “convidado” que, um a um, seduzia os membros da família e, ao partir, deixa neles um enorme vazio existencial. Nesta reinterpretação de LaBruce, o “convidado” é um refugiado negro que dá à costa, nu, dentro de uma mala, nas margens do Tamisa. Numa Inglaterra fortificada à imigração, o enigmático e sexualmente fluido estrangeiro aparece à porta de uma família burguesa. Seduz a empregada que, querendo-o por perto, apresenta-o aos patrões como seu sobrinho, acabando este por ficar aí a trabalhar. Um a um, o “convidado” seduz e faz sexo com mãe, pai, filho e filha, mergulhando-os num delírio sexual pintado a azul e regado de fluídos, e promovendo o incesto como derradeiro ato revolucionário. No final, o pai verbaliza esta revolução, quando diz ao “convidado”: “Tu colonizaste o colonizador” e cada membro da família sofre uma transformação espiritual e sexual, quando também o “convidado” parte inesperadamente.

Bruce LaBruce (Canadá)

Ficção: 101'

25 de Setembro | 22h00 | Cinema São Jorge - Sala Manoel de Oliveira

Trailer

 

Maria Raposo