Os vídeos e os ecos da aprovação da lei co-adopção no Parlamento
Depois da aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, raramente se falou tanto nos media e na internet em questões de Direitos LGBT como nos últimos dias. Em causa estão os projectos de lei que punham no centro da questão a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.
O projecto de lei de Isabel Moreira e Pedro Delgado Alves (PS) foi aprovado. Este projecto prevê o alargamento (leia-se legalização) da co-adopção a casais do mesmo sexo. Pelo caminho ficaram as propostas do Bloco de Esquerda e dos Verdes.
Nos media e na Internet as reacções sucedem-se. Eis um apanhado:
Debate co-adopção no ''Você na TV'' (TVI) (22-05-2013)
Reportagem no Telejornal (RTP) sobre co-adopção (17-05-2013)
Estado Sentido: As crianças são o mais importante
“Não é natural viver numa instituição porque um grupo de pessoas se acha paternalista o suficiente para dizer que gays serão piores pais e mães que heteros.”
Corta Fitas: Instituições são piores que adopções por homossexuais?
"Quero agradecer a Teresa Leal Coelho, Luís Menezes, Francisca Almeida, Nuno Encarnação, Mónica Ferro, Cristóvão Norte, Ana Oliveira, Conceição Caldeira, Ângela Guerra, Paula Cardoso, Maria José Castelo Branco, Joana Barata Lopes, Pedro Pinto, Sérgio Azevedo, Odete Silva e Gabriel Goucha "os sociais-democratas que votaram a favor do diploma" e ao Duarte Marques, João Prata e Sofia Bettencourt, do PSD; e João Rebelo, Teresa Caeiro e Michael Seufert, do CDS-PP, por terem perdido uma das mais fervorosas apoiante da Direita portuguesa. A partir de hoje não contam com o meu voto para nada, nem, com o meu apoio."
Jugular: Gritámos, aplaudimos e chorámos – e tínhamos de chorar
“Sabemos o impacto desta vitória para tantas famílias e para tantas crianças, conhecemos as suas histórias, os medos, angústias, incertezas e o sofrimento por que já passaram por não serem reconhecidas na lei. Chorámos porque sabíamos que muitas vezes o preconceito não deixa ver as pessoas e não deixa ver as famílias - e não deixa ver as crianças; e sabíamos o quão difícil pode ser ultrapassá-lo e o quão importante e urgente era, neste caso, ultrapassá-lo.”
Instituto de Apoio à Criança: Comunicado do IAC sobre a co-adopção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo
"O Instituto de Apoio à Criança entende que a aprovação hoje no Parlamento, da Lei que permite a co-adopção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo se traduz numa vantagem para as crianças na medida em que protege relações afectivas relevantes."