Isilda Pegado organiza vigília contra a co-adopção em frente ao Parlamento

A Saúde que falta

"Um Outro País", de James Baldwin

Pinkwashing festivo: as armadilhas do consumismo no Natal LGBTQIA+

A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Isilda Pegado organiza vigília contra a co-adopção em frente ao Parlamento

Foi marcada para 23 de Julho, a partir das 21h, a vigília “Pelo Direito a uma mãe e a um pai”, que exige o chumbo da Lei da co-adopção. O protesto, em frente à Assembleia da República, é promovido pela Comissão Nacional Pró Referendo-Vida. No dia seguinte a lei será votada no Parlamento.

Recorde-se que o grupo de trabalho parlamentar sobre co-adopção por casais do mesmo sexo apontou a votação final do diploma do PS para 24 de Julho, dia da última reunião plenária da actual sessão legislativa. O projecto dos deputados socialistas sobre co-adopção foi aprovado na generalidade com 99 votos a favor e 93 contra, seguiu depois para discussão na especialidade na Comissão de Assuntos Constitucionais.

A Comissão Nacional Pró Referendo-Vida tem sido impulsionado por Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida, que lançou uma petição para que sejam revistas as chamadas "leis fracturantes" aprovadas pelos ex-governos de José Sócrates. Em causa estão as leis da reprodução artificial, interrupção voluntária da gravidez, divórcio, educação sexual, casamento entre pessoas do mesmo sexo e mudança de nome e sexo. Ao combate a estes direitos junta-se agora a co-adopção.

publicado às 11:59

18 comentários

Jorge 16.07.2013 16:00

Adoro esta mulher! Vi vídeos da sua participação em programas em que se debatiam as tais "leis fracturantes" e é a prova que há gente que vive entre o delírio e a frustração derivada de um enorme vazio, e quando conscientes da sua insignificância, inventam estas organizações para lutar contra tudo e mais alguma coisa que impeça os outros de viverem menos frustrados que eles: Impedidos de tomarem decisões sobre o seu próprio corpo (gravidez/aborto), impedidos de se verem livre de um casamento infeliz (divórcio), impedidos de usar os avanços do conhecimento e da ciência para tratar uma condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como causadora de tremendo sofrimento (transexualidade), adolescentes impedidos de terem a informação adequada e essencial sobre os seus corpos e sua saúde que ajuda na prevenção e resolução de eventuais problemas durante o processo de crescimento e de maturidade (educação sexual), cidadãos que têm os mesmos deveres como pagar impostos impedidos de terem os mesmos direitos como um contrato de coabitação que é um casamento (uniões homossexuais).
Ou seja, esta é uma mulher patética, que mete dó por ser tão miserável, por procurar algo que lhe faça sentir superior ou sentir que está viva e que vale alguma coisa, por procurar preencher o seu óbvio vazio e frustração. Pelo seu discurso e pela sua conduta, não podia haver melhor representante do tipo de gente como ela. Um tipo de gente cuja relevância, felizmente, com o avanço do conhecimento e evolução da sociedade, tem os dias contados. Esta mulher representa essa gente muito bem, e eu gosto disso.
João 16.07.2013 17:38

Fantástico, assino por baixo.
Marco 17.07.2013 02:26

Caros senhores e senhoras, participantes da dita sociedade "evoluída", cheia de conhecimento (e de si mesma);
O comentário: "...gente que vive entre o delírio e a frustração derivada de um enorme vazio, e quando conscientes da sua insignificância, inventam estas organizações para lutar contra tudo e mais alguma coisa...", caso não tenham reparado (talvez tivessem demasiado ocupados com a 'verruga' da Dª Isilda para isso) também se aplica igualmente a movimentos pró-LGBT, pró-aborto e divórcio, que, vazios de uma noção do que é A Vida (e aí a ignorância cega), lançam-se nas lutas mencionadas acima pelo nosso caro Jorge, em favor de algo que justifique escolhas "não boas" (porque pelos resultados se vê se algo é bom ou não).
Gostaria de indicar também que a definição de aborto está um tanto equivocada. Não se trata de "tomar decisões sobre o próprio corpo", apenas, mas sobre um outro corpo (ou outros, se forem gémeos). Será que a nossa “super” sociedade, evoluidíssima e cheia de conhecimento, não terá um 'quê' de egoísmo? (pensem p'ra vocês mesmos durante 1 minuto - só um minuto - antes de pegarem em pedras ocas, cujo alvo são “verrugas”). Um casamento não é uma união homossexual ; na sua definição mais pura é a união de um homem e de uma mulher, efectivada por um acordo mútuo. Mas estamos a "evoluir" certo? Resta saber em que direcção...
E desde quando o dever de pagar impostos me dá acesso a direitos civis conformados a gostos e inclinações pessoais? Qual é a próxima? Casamentos com animais? "Mas eles sãos os melhores amigos do homem!"...
Finalmente, transsexualidade como uma causa de sofrimento? Sem dúvida! Porque é muito bonito falar em não discriminação a gays, lésbicas e transsexuais e desconhecer as verdadeiras razões, mais profundas, dessas escolhas. É muito mais 'bonito' ficar pela superficialidade de valores aparentemente justos e correctos - dá menos trabalho e é mais bonito nos media... Evitam-se questões mais profundas e desconfortáveis, e, assim, pomos uma maquilhagem para disfarçar as feridas e a confusão. Em vez de resolver o problema, incorporamos o problema - é mais fácil malta! Enfim, todas estas questões revelam um "gap" terrível de Conhecimento (com 'C' grande).
Mas força, deixem-se levar pela "evolução" (saibam ao menos o destino dessa viagem). Não têm a sensação de 'luz apagada' quando o correcto e incorrecto é determinado por humanos tão falíveis como nós? Pessoal, o conhecimento e a evolução são coisas boas, mas é preciso não ser à vontade do freguês, principalmente quando o freguês é manifestamente falível e imperfeito.
Uma última questão: Porque é que a Srª Dª Pegado é " tão miserável, por procurar algo que lhe faça sentir superior ou sentir que está viva e que vale alguma coisa, por procurar preencher o seu óbvio vazio e frustração."? "Algo que lhe faça sentir superior"?!... Quem é que se está tentar a fazer sentir superior com "sociedades mais evoluídas"? (e novamente digo que esse comentário é ambivalente) ... E já agora, defendemos liberdade e igualdade de direitos, mas atiramos pedras quando alguém pensa diferente de nós? Onde está o princípio da igualdade? Queremos respeito e não respeitamos? hm...
Procurem alicerces mais seguros para as vossas convicções e don't go with the flow, é o meu conselho. O facto de estar na moda não quer dizer que é verdadeiro. Procurem a verdade por trás dos factos (os desequilíbrios existentes no crescimento psicológico da criança quando não há um pai e uma mãe; as verdadeiras raízes das opções sexuais; o aborto e a sociedade sem crianças, e consequentemente, sem futuro; o egocentrismo aí implicado, etc,)

Cumprimentos e até uma próxima
Anónimo 17.07.2013 17:24

"Procurem alicerces mais seguros para as vossas convicções e don't go with the flow, é o meu conselho. O facto de estar na moda não quer dizer que é verdadeiro. Procurem a verdade por trás dos factos (os desequilíbrios existentes no crescimento psicológico da criança quando não há um pai e uma mãe; as verdadeiras raízes das opções sexuais; o aborto e a sociedade sem crianças, e consequentemente, sem futuro; o egocentrismo aí implicado, etc,)"

Ora aí está um excelente conselho!!!... PARA SI PRÓPRIO!!

Especialmente para procurar muito bem a verdade por trás dos factos, parece-me que a verdade em que parece acreditar é um pouco retrógrada.
Modas à parte, quem precisa de olhar mais à volta e não pensar tanto no seu conforto são uns certos...
Olhe em vez de defender a verruga da isilda olhe para as suas verrugas!
Anonimo 18.07.2013 11:33

A homossexualidade existe desde que existe a Natureza, faz parte da Natureza. Assim sendo, existem animais com comportamentos homossexuais, não tendo sido uma coisa inventada para sermos diferentes, como muitas vezes querem fazer parecer.
Todos estes direitos que temos vindo a conquistar e aqueles que ainda não conseguimos mas vamos conseguir conquistar num futuro não muito longínquo não prejudicam ninguém!
O reconhecimento da igualdade dos cidadãos LGBT fazem da nossa sociedade uma sociedade mais justa pois sim, pagamos os seus impostos neste país, sofremos com a crise e também com o desemprego, também temos as nossas tristezas e sentimentos negativos às vezes: somos todos pessoas! E ao não nos respeitarem por quererem chamar às nossas relações algo que não seja casamento ou dizerem que somos maus pais é algo ofensivo. Mesmo que nos tirassem todos estes direitos, nao íamos deixar de existir (como muita gente pensa): iríamos a continuar a organizar as nossas vidas, a adotar crianças, a fazer PMA noutros países: enganem-se aqueles que pensam que nos conseguem fazer parar.
A nossa Constituição diz que ninguém deve ser discriminado pela sua orientação sexual. Não posso aceitar que algumas pessoas, bullies, muitas vezes com tendências de extrema-direita ou que pensam que são (erradamente) o garante da defesa dos bons costumes nos esmaguem completamente em comentários no dia-a-dia ou em vigílias ridículas! Trata-se da co-adoção! De crianças que ja existem, não percebo a raiz de tanto ódio... Talvez uma homossexualidade internalizada e projeitada sob a forma de homofobia?!
Os direitos LGBT vão continuar a avançar no mundo inteiro, não há volta a dar. Estamos no lado certo da História, o próprio Ban Ki-Moon está do nosso lado e quem é que está do vosso? Hummmm, pois... Bem me parecia...
Reparem no mapa-mundo: vocês querem por-nos lado a lado com África, continente das ditaduras e onde supostamente os bons costumes imperam: é esse o mundo que queremos? NÃO! Os nossos direitos são válidos e cada vez mais gente concorda com isso, deal with it.
Filipe 18.07.2013 20:03

Sería possível que nos elucidasse sobre o que sabe e nós não sabemos? É que sou estudante de Medicina e como autodidacta leio imenso sobre sexualidade numa perspectiva da História, Antropologia e Religião e gostaria de saber que verdade superior tem em mãos. Seremos profanos e portanto indignos dessa dita verdade?

Mas elucide-me, por favor. Faça esse favor a mim e a todos os leitores do Dezanove.

Portanto, quais são as causas das diferentes orientações sexuais?
Jorge 18.07.2013 23:44

Confundir casamento com acasalamento, equiparar homossexualidade com zoofilia, enfim, revelador de tamanha estupidez que nem merece resposta. Mas lembro-lhe que a luta dos homossexuais é luta a favor dos direitos dos próprios, enquanto estes movimentos contra "leis fracturantes" é luta contra os direitos dos outros. É muito simples: Quem for contra o divórcio, não se divorcie; quem for contra o casamento homossexual, não se case com alguém do mesmo sexo; quem for contra o aborto, não aborte, etc.
E sociedade egoista era antigamente, quando era apenas dominada por homens (brancos) e só eles tinham direitos, e ponto final. O "respeito" de antigamente era no fundo medo e repressão, o homem dominava a mulher, os homens eram pais fisicamente presentes mas ausentes do acompanhamento da educação da criança a não ser no uso da violência física como forma de "educação", etc. Sim, a sociedade está mais evoluida, e continuará a evoluir (tem muito que evoluir ainda).
A senhora Isilda Pegado tenta sentir-se moralmente superior ao condenar todos os outros (desde mulheres que abortam, a quem se divorcia, etc.). Ela está certa sobre tudo, todos os outros estão errados e a destruir a sociedade. A única explicação para tamanho empenho em lutar contra tantas leis já discutidas e aprovadas (por todo o mundo desenvolvido) é um enorme vazio pessoal, uma vida verdadeiramente patética e frustração pela maioria da sociedade não pensar da mesma forma que ela.
E acha que o aborto leva a uma sociedade sem crianças? Acha mesmo que a baixa taxa de natalidade deve-se ao aborto? O vosso raciocínio é assim tão simplista?
E o que é que está na moda? Viver abertamente e não na mentira, na hipocrisia e na opressão? Viver consciente da(s) realidades(s) e não na censura e ignorância da natureza do ser humano e da diversidade das sociedades? Viaje até ao museu arqueológico de Nápoles, por exemplo, e veja como a homossexualidade já existe desde sempre. Não é um comportamento como zoofilia ou poligamia, é uma questão de identidade (existem crianças e jovens homossexuais que nunca se envolveram sexualmente com o mesmo sexo). Se não percebe que a luta pelos direitos LGBT não é por isso uma questão de liberdade (comportamentos) mas sim de direitos humanos (identidade), então vive numa profunda ignorância e nem vale a pena elucidar.
O seu ponto de vista é completamente irreal. Pode não gostar, mas a sociedade está mais informada e mais livre para pensar. Habitue-se e limite-se a viver a sua vidinha da forma que desejar. Reserve as suas energias para si e para a sua família e deixe os outros viverem a sua verdade, já que em nada lhe afecta a si. Procurem preencher-se pelas vossas próprias vidas e não pelo controle das dos outros.

PNR 17.07.2013 11:54

O PNR também estará presente na vigília em defesa dos interesses de Portugal e dos portugueses.
David 18.07.2013 21:36

Dos portugueses? Não fale por quem não pode. Eu sou português e o PNR não está a defender interesses nenhuns meus. Verdade seja dita, o PNR falará por si e pelas pessoas que lhe estão associadas. As outras, mantiveram-se de fora por alguma razão (ou mesmo por muitas). Portanto, se querem defender a 'vossa bandeira', defendam-na apenas por vós e por aqueles que vos seguem, e não por aqueles que não se associaram de modo nenhum convosco (meaning: os restantes portugueses). Não têm qualquer direito de o fazer - porque, caso não saibam, não vivemos numa ditadura (como o PNR e outros que tais gostam de sonhar que sim).
Luis 19.07.2013 00:02

Pelos vistos o PNR também está no Dezanove! O interesse e o fascínio pela homossexualidade é tanta que vivem na net à procura do tema! Esse fascínio pela homossexualidade na extrema direita é muito revelador. Haverá um Jörg Haider ou Larry Craig em cada membro do PNR? Será?