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Papa Francisco melhor que Bento XVI e João Paulo II?

O Papa Francisco declarou numa entrevista realizada a bordo do voo de regresso do Brasil que os homossexuais não deveriam ser marginalizados, mas sim integrados na sociedade. Contudo, o pontífice reafirmou a posição da Igreja Católica: os actos homossexuais são pecado, contudo a orientação sexual não o é. “Se uma pessoa é homossexual mas procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar?” O Papa também afirmou que queria ver as mulheres a ter um papel mais activo na Igreja, mesmo não podendo aceder ao sacerdócio.

O Papa acrescentou que os pecados dos clérigos homossexuais deveriam ser perdoados e esquecidos: “O catecismo da Igreja Católica explica isto muito bem, ensina que eles [homossexuais] não devem ser marginalizados mas integrados na sociedade. O problema não é ter esta orientação. Somos todos irmãos. O problema é o lobby protagonizado por pessoas desta orientação, ou os lobbies de pessoas gananciosas, lobbies políticos, lobbies maçónicos, tantos lobbies. Esse é que é o problema.”

O Papa chegou a Roma na segunda-feira após uma visita de uma semana ao Brasil, a sua primeira visita ao estrangeiro como Sumo Pontífice, que terminou com uma enorme afluência de jovens na praia de Copacabana para as Jornadas Mundiais da Juventude. Os organizadores deste festival estimam que tenham participado cerca de três milhões de pessoas.

Estas declarações sobre a comunidade LGBT são muito menos críticas que as dos seu antecessor, o Papa Bento XVI, que assinou um documento em 2005 afirmando que homens com tendências homossexuais enraizadas não deveriam ser padres. Já o falecido Papa João Paulo II afirmou que os direitos LGBT eram “a nova ideologia do mal”.

 

Lúcia Vieira

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