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Dono da marca de massas Barilla pede desculpa depois de excluir gays

As declarações do dono da marca italiana de massas Barilla, de que os anúncios nunca contariam com a presença de casais homossexuais, espalharam-se pelo mundo. “Eu jamais faria um anúncio com um casal homossexual, não por não respeitar, mas porque não concordamos”, disse Guido Barilla à estação de rádio italiana, La Zanzara. “O nosso modelo assenta numa família clássica, onde a mulher tem um papel fundamental. Se os gays não gostarem, podem ir consumir outra marca”, reforçou.

 

A marca Barilla, que domina metade do mercado italiano e um quarto do mercado norte-americano (sendo também vendida em Portugal), foi um dos assuntos mais comentados online nesta última semana, onde vários movimentos apelaram a um boicote dos produtos da marca.

“Não temos qualquer respeito pela adopção por famílias gays porque essa situação envolve uma pessoa que não tem poder de escolha (…) Todos têm o direito de fazer o que quiserem, desde que não perturbem quem os rodeia.” Foram estas as declarações de Guido Barilla que geraram um boom na rede social Twitter. Várias comunidades LGBT e partidos políticos manifestaram-se contra a marca, incitando a um boicote.

Após estas pressões, o dono da marca italiana pronunciou-se, declarando o respeito pela comunidade LGBT e garantindo que as suas declarações se focavam apenas a importância do papel da mulher na família e que tem “o maior respeito pelas pessoas gays”. “Peço desculpa se as minhas palavras geraram controvérsia e um mal-entendido ou se feriu as susceptibilidades de alguém. Tenho o maior respeito por todos, sem distinção de qualquer tipo. Na sua publicidade a Barilla representa a família porque é o que acolhe as pessoas.”

Após estas declarações, Guido Barilla, continuou em defesa da sua marca, desta vez colocando um vídeo no YouTube onde diz nunca ter discriminado ninguém e onde promete reunir-se com os líderes de grupos LGBT.

 

André Faria