Marcha Porto: Caleidoscópio LGBT: “As pessoas pensam que com o casamento está tudo acabado, mas não”
Em Janeiro de 2007 nascia o Caleidoscópio LGBT. “Havia necessidade de criar no Porto um grupo mais fluído que pudesse intervir e focar-se no activismo no Porto e no norte do país”, relembra Paula Antunes, dirigente do grupo que integrou a 5ª Marcha do Orgulho LGBT do Porto, que decorreu no passado Sábado. Ao longo destes anos, o Caleidoscópio LGBT tem participado em tertúlias e em sessões de esclarecimento em escolas e câmaras municipais. Muito do activismo passa também pela intervenção online. “Apostamos muito nas novas tecnologias da informação e comunicação. Somos, por exemplo, a organização com maior número de fãs e seguidores nas redes sociais.”
Paula Antunes considera que, apesar da aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, há muito trabalho pela frente. “Ainda há muita homofobia e discriminação. Isso só se combate com sessões de esclarecimento nas escolas e junto do público em geral. As pessoas pensam que com a aprovação do casamento está tudo acabado, mas não”, afirma a dirigente.
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