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O retrato da prostituição masculina em Espanha

O número de prostitutos de nacionalidade espanhola triplicou nos últimos três anos devido à crise económica, assegura Iván Zaro, que coordena a área de trabalhadores do sexo da Fundação LGBT Triángulo. Segundo o retrato da prostituição masculina em Espanha traçado pelo jornal El Mundo, a actividade é exercida maioritariamente por estrangeiros (75%). “A maioria exerce de forma autónoma e sem coacção, com quem querem, quando querem e de que forma querem, e muitos recusam clientes quando a situação económica o permite”, disse o mesmo responsável. Outra característica prende-se com o “estigma ligado à homofobia”. Num estudo feito em Madrid, 22,8% declarava-se homossexual, 30,7% heterossexual e 46,5% bissexual. A prevalência de sida entre os prostitutos era de 23%, enquanto no caso da população transexual que se prostituía chegava aos 37%. Em média, os prostitutos dedicam-se à actividade entre 18 a 20 meses, geralmente por necessidades económicas ou para manterem um estilo de vida alto.

 


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