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Q: Espaço da Memória com Cesariny, Luís Miguel Cintra e Lia Gama

Luís Assis, responsável pela programação do Espaço da Memória do Queer Lisboa, explica em entrevista ao dezanove as propostas para este ano. O Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa decorre entre 17 e 25 de Setembro.


Dezanove: Denota-se um salto qualitativo na programação do Espaço da Memória face à edição do ano passado, em que integrou pela primeira vez o Queer Lisboa. É sinal que existe interesse por conhecer a chamada memória queer?


Luís Assis: Creio que é um interesse que necessita ser estimulado e cultivado. Essa é, aliás, a razão de existir de um evento multidisciplinar como o Espaço da Memória/Queer Memory. Admito que este ano, e contra fortes limitações orçamentais, tentámos oferecer uma programação mais sólida, rica e ecléctica. Ao longo destes sete dias, tocamos nos mais variados ramos das artes (do teatro à dança, da música à vídeo-instalação, passando pelo cinema e pelas artes plásticas), fazendo um esforço consciente por aliar aos nomes mais consagrados algumas revelações. A preservação da memória queer também se faz através de um olhar atento para o presente.



Porque decidiu incluir uma homenagem especial a Cesariny?


Não diria que se trata de uma homenagem. É antes um pretexto para nos re-aproximarmos de uma figura incontornável das artes portuguesas. Se trabalhamos para a preservação da memória queer, então é fundamental que saibamos fazê-lo, antes de mais, com aquelas que são as nossas heranças culturais mais próximas.



Do programa do Espaço da Memória, quais os momentos que considera imperdíveis este ano?


Não consigo ser imparcial relativamente à programação que temos para oferecer este ano e sinto-me tentado a dizer que todas as actividades são “imperdíveis”. No entanto, tenho consciência de que colaborações como as de Luís Miguel Cintra ou Lia Gama estão a suscitar grande curiosidade e expectativa. E, claro, por estar espalhada por todo o Cinema São Jorge, a Exposição Mário Cesariny será um acontecimento incontornável da edição deste ano.


Rui Oliveira


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