Dan Daw - artista, coreógrafo e director artístico - vem pela primeira vez a Portugal - nos dias 15 e 16 de Março, na Culturgest, em Lisboa, e 22 e 23 de Março, no Teatro Campo Alegre, no Porto - apresentar The Dan Daw Show, um espectáculo com uma poética muito íntima, violenta e perversa, e com uma estética muito própria, em torno da sua intimidade e vida sexual.
No final de 2023, a editora Antígona lançou em Portugal a Autobiografia de Angela Davis, destacada activista norte-americana contemporânea. A obra, escrita aos 28 anos, mergulha nos desafios que marcaram a vida da activista, desde a infância em Birmingham, permeada pela segregação racial e ataques à comunidade negra. Por Nova Iorque, Europa, Cuba e pelo seu envolvimento nos movimentos negros ao regressar aos EUA no final dos anos 60.
O GAT Grupo de Ativistas em Tratamentos repudia a posição da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública em que defende o fim do anonimato dos diagnosticados com uma infecção sexualmente transmissível (IST).
Para quem acha que o crescimento das forças da direita reaccionário, em Portugal, não terá impactos directos no dia a dia de alguns corpos que lhe são menos queridos, ficam aqui alguns apontamentos explicativos do porquê do crescimento das forças da direita reaccionária em Portugal ter efeitos directos, sim, sobre alguns corpos que lhe são menos queridos, então, venha daí a enumeração:
A poucas semanas da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, aceitei falar sobre Liberdade, nomeadamente no que diz respeito à comunidade LGBT+. Este é também um tema crucial, não somente pelo acontecimento histórico em si, mas pelo facto de que enfrentamos eleições legislativas e a dúvida sobre como será a futura composição parlamentar faz soar vários alarmes.
O caminho das pessoas LGBTI+ tem sido longo. Longo e demorado. O 25 de Abril significou a oportunidade de se fazer uma mudança estrutural profunda na sociedade. Porém, apesar dos valores de Abril, sabemos hoje, que esse percurso tem sido difícil e resta-nos olhar para o passado para antever o que poderá ser o nosso futuro.
Confesso que estas eleições (para não falar no mundo em geral...) estão a deixar-me preocupado. Preocupado pela erosão progressiva dos grandes valores universais orientadores de esquerda: liberdade política, igualdade de oportunidades, justiça social e solidariedade. Valores humanistas que atravessaram e amadurecem ao longo de mais de 300 anos do pensamento político ocidental.
Sem História, não há memória. Foi este o mote que motivou a Exposição “Recorda, Conta, Celebra – Mês da História LGBTQI+” que, pelo segundo ano consecutivo, ocupa o espaço da Biblioteca Norte | Sul do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra durante todo o mês de Fevereiro.
A poucos dias das eleições deixamos-te uma lista de candidatos e candidatas a deputados e deputadas de vários partidos, e de Norte a Sul do país, que têm lutado pelos Direitos das Pessoas LGBTI+. Fica a conhecê-los aqui:
Sem o 25 de Abril de 1974 não teria existido associativismo LGBTIQA+ em Portugal, mas este não encontrou de imediato as condições indispensáveis à sua implantação na sociedade portuguesa. A questão era demasiado “fracturante”, tanto para as direitas políticas extremamente conservadoras, como para a cultura revolucionária radicalizada predominantemente antifascista e anti-capitalista que tendia a desqualificar como burguesa e decadente a subcultura gay e lésbica que prosperava, por outro lado, muito ligada ao circuito de bares e aos espectáculos de transformismo.
Nesta segunda-feira, dia 4 de Março, Salvador Sobral foi o convidado de Pedro Teixeira da Mota, no podcast Watch.TM. Durante a emissão, Salvador Sobral criticou a existência de tantas letras na sigla LGBTQIAP+. Quando Pedro Teixeira da Mota o adverte de que essa suposta piada pode ser perigosa, Salvador afirma que também faz parte da sigla, pois é uma pessoa intersexo (ou nas próprias palavras do músico, uma "pessoa intersexual"), dizendo: “eu não produzo a hormona que faz o meu género”.
Segundo o recém-publicado Relatório Anual da ILGA Europa 2024, documento que aponta os progressos e retrocessos relativamente à situação dos direitos humanos das pessoas LGBTI na Europa e Ásia Central, entre Janeiro e Dezembro de 2023, é destacado o aumento dos crimes de ódio anti-LGBTI em 35 dos 54 países que participaram nesta análise, entre os quais Portugal. Apenas seis países não registaram crimes de ódio em 2023.
"Além de ter escrito vários poemas de conteúdo homoerótico, Fernando Pessoa escreveu também vários poemas dirigidos a mulheres ou sobre as mulheres. No entanto, há que ver bem o que Fernando Pessoa diz nesses textos, pois o facto de serem poemas dirigidos a mulheres ou sobre as mulheres, não significa que nesses poemas Fernando Pessoa exprima afecto para com elas, mas sim rejeição. Essa rejeição, conforme veremos ao longo desta antologia, é feita através de ironias, sarcasmos, dúvidas, cepticismo para com as mulheres" é o que defende Victor Correia, escritor pessoano com várias obras publicadas.
O filme começa com Gal em criança a fazer vocalizações numa panela grande. A voz do Brasil germinava ali, em plena Bahia, terra do que vem a ser o movimento cultural Tropicália. Serão os baianos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa que darão corpo a este vendaval que vai enfrentar a ditadura militar. A atriz Sophie Charlotte interpreta o papel de Gal, numa homenagem à vida e ao trabalho da artista. O filme tem estreia marcada, nas salas portuguesas, a partir do dia 7 de Março, de 2024.
A capital do Alto Alentejo prepara-se para receber a segunda edição do Évora Pride, um evento importante da luta pela igualdade LGBTIQA+ . Entre os dias 3 e 9 de Junho, uma série de actividades prometem animar a cidade, com exposições, debates, concertos, sessões de cinema e muito mais.