No Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia ouviram-se na Escola Secundária de Pedro Nunes, em Lisboa, histórias dramáticas e reais sobre bullying. A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, recordou o caso de um rapaz de 13 anos que ligou "repetidas vezes para a linha do provedor da Justiça e pedia para ser institucionalizado porque era vítima na escola e porque, em casa, também não tinha apoio da família. Foi a primeira vez que uma criança pediu para ser institucionalizada", lembrou, citada pela TVI24. Teresa Morais foi uma das participantes da conferência "O bullying enquanto manifestação de homofobia no meio escolar", que decorreu na escola.
Um artigo de opinião assinado pelo Padre Gonçalo Portocarrero de Almada publicado em Março último n’“A Voz da Verdade”, o semanário do Patriarcado de Lisboa, versa sobre a primeira campanha contra o bullying homofóbico lançada em 2010 pela associação de jovens LGBT rede ex aequo.
42 por cento da juventude lésbica, gay ou bissexual afirma ter sido vítima de bullying homofóbico, 67 por cento dos jovens declaram ter visto colegas serem vítimas de bullying homofóbico, 85 por cento dos jovens afirmam já ter ouvido comentários homofóbicos na sua escola, mas menos de um sexto das situações de agressão, cerca de 15 por cento, é alvo de algum tipo de repreensão aos agressores.
A associação LGTB irlandesa Stand Up! lançou esta semana uma campanha de sensibilização que consiste numa abordagem positiva de jovens lésbicas, gays, bissexuais e pessoas transgéneras.