Como referi numartigo anterior a monogamia surgiu na época do neolítico como forma de garantir a transmissão da propriedade à linhagem masculina. Produto do patriarcado, este modelo relacional perdura como maioritário até aos nossos dias.
“Os pés estavam encharcados ainda da chuva e da lama que tinha pisado enquanto corria para casa”... Assim começa a obra de Filipe Santos que nos promete mergulhar num trama de mistérios e romances que nos envolve cada vez mais em cada palavra.
A sexualidade não é algo com que se possa brincar e alterar conforme se quer. A sexualidade é do indivíduo, pertence intrinsecamente a cada um de nós, e cada um sabe de si em relação à sua orientação sexual.
Acredito que não somos naturalmente monogâmicas/os. Não é por acaso que existem tantos casos de infidelidade. A necessidade de variar sexualmente é algo humano. Tanto homens como mulheres gostam de diversidade sexual.
Completados dois anos da estreia de Sex Education (2019), de meses de espera por uma terceira temporada que viu as suas gravações serem adiadas pela pandemia covid-19, a série de comédia-dramática britânica abriu o fim de semana de regresso às aulas, 17 de Setembro, cheia de novidades, alcançando rapidamente o top 10 das estreias da Netflix em Portugal e, assim, permanecendo no top das séries mais vistas.
Um fenómeno de vendas em França desde a sua publicação, Clube do Prazer (Jouissance Club) é o livro de educação sexual revolucionário por que todas as pessoas esperavam.
A propósito do livro “The New Sexual Landscape and Contemporary Psychoanalysis” de Danielle Knafo and Rocco Lo Bosco (2020), que nos fala, para além de muitos outros temas, de novas perspetivas e mudanças no âmbito da sexualidade e da nossa relação com o sexo, gostaria de vos trazer algumas ideias para reflexão.
A imagem de Tom Daley, campeão olímpico, a tricotar tornou-se viral pondo em polvorosa muitas masculinidades frágeis. “Já não há homens como antigamente”. Pois não.
Ultimamente, tenho sido confrontado por pessoas jovens a pedirem a minha opinião se são isto ou mais aquilo, se se enquadram na comunidade LGBTQI+ ou não. Na sua maioria muito jovens, numa confusão completa com as suas pesquisas na internet a tentarem enquadrar-se numa qualquer definição, muita vez necessária para a sua própria aceitação.
Lil Nas X domina completamente o espectador no seu novo vídeo, seja dançando nu nos chuveiros e encenando uma fuga da prisão para lançamento do single “Industry Baby”. “Industry Baby” é o terceiro single de Lil Nas X em 2021, seguindo os passos do inesquecível “Montero (Call Me By Your Name)” e “Sun Goes Down”.
Em entrevista ao podcast do comediante Joe Rogan, Demi Lovato respondeu a algumas questões sobre a sua sexualidade, assumindo-se como pansexual e acrescentando, num tom jocoso, que faz parte “da máfia do alfabeto [LGBTQI+] e com orgulho”.
Em um bate papo sem rodeios, jovem gay relata como é ser deficiente físico no meio LGBT
Ele tinha o que poderíamos chamar de uma vida perfeita, jovem, bonito, um namorado carinhoso e um bom cargo profissional. Tudo mudou de forma trágica em 11 de maio de 2018. Brendo Martins, na época com 23 anos, foi atropelado violentamente quando estava a caminho do trabalho pilotando a sua moto, em Salto, cidade pequena de 130 mil habitantes aproximadamente localizada em São Paulo, região Sudeste do Brasil.
É nesta enigmática e aparente contradição que se centra a obra do escritor inglês Denton Welch. “Na Juventude Está o Prazer” fala-nos de Orvil Pym e as dificuldades que atravessou na sua juventude.
É cada vez mais comum ligarmos a nossa televisão e vermos um casal homossexual numa novela ou num anúncio de televisão. A novidade aqui é que agora isso é possível mesmo nos canais generalistas, onde outrora não havia este espaço.
A carreira e a vida da Madonna são, para a maioria das pessoas que conhecem o fenómeno - e se há nome identificável em quase todas as partes do Mundo é o da Madonna - feitas de "antes de" e "depois de". Porque ela anda cá há muito tempo e toda a gente tem sempre alguma coisa boa ou má a dizer da Madonna e toda a gente tem a "sua" Madonna preferida. Antes e depois das plásticas, antes e depois dos filhos, antes e depois de ter deixado de fazer "bons álbuns".
No artigo 'Peço desculpa, tenho sexo, não tenho género', o autor José Manuel Fernandes, sugere esclarecer o que ele ainda não foi capaz de entender: orientação/preferência sexual não é o mesmo que género/papel de género, e muito menos, sexo biológico.