Num período em que estamos a ouvir tantas notícias relacionadas com a violação de inúmeros Direitos Humanos, gostaria de partilhar convosco a semana em que estive na Ucrânia. Foi uma experiência que me surpreendeu bastante.
Os jovens Lorenzo e Pedro tinham lançado o desafio há dias: andar pelas ruas de Lisboa de mãos dadas e trocar afectos como qualquer outro casal (leia-se heterossexual) e gravar um vídeo para partilhar com os seus fãs em todo o mundo.
O vídeo que mostrava um casal de gays em Moscovo (Rússia) de mãos dadas e depois um outro vídeo em Kiev (Ucrânia) retratando a mesma situação tornaram-se virais pelas piores razões. Ambos os casais foram atacados verbal e fisicamente, gerando ondas de indignação.
Aconteceu hoje. Aconteceu esta manhã. O Gay Pride de Kiev, Ucrânia, que começou por ser uma marcha pacífica acabou em violência com feridos, na maioria polícias – entre os quais um em estado grave –, e várias detenções.
No final de Junho, os média russos e ucranianos da Crimeia fizeram relatos sobre o assassinato de um turista estrangeiro sem indicar a sua nacionalidade. Os jornalistas afirmaram que se tratou de um crime de ódio.
Na capital da Ucrânia, Kiev, conseguiu realizar-se este Sábado a primeira Marcha do Orgulho LGBT. Apesar dos temores de violência e do Tribunal Municipal ter proibido a realização de todos os eventos que não faziam parte do Lista Oficial de Eventos do Dia de Kiev na zona central da cidade (local onde estava inicialmente agendada a realização da marcha), os organizadores, em cooperação com as autoridades locais decidiram alterar o local para a Avenida Vitória, um local relativamente perto da zona central da cidade, mas não sujeito à proibição.
Decorriam as celebrações dominicais presididas pelo Papa Bento XVI quando quatro mulheres tiraram o sutiã na Praça de S. Pedro. As quatro activistas são ucranianas e pertencem ao movimento Femen.
Foi lançado no mercado japonês um anúncio da nova versão do Toyota Auris, em alguns mercados baptizado de Corolla. O anúncio é protagonizado pelo modelo andrógino ucraniano Stav Strashko.
Esta é a “ameaça” revelada pela Comissão Nacional sobre assuntos para a defesa da moral da Ucrânia. Num estudo elaborado a pedido deste organismo ucraniano a série animação é classificada como "uma ameaça real para as crianças". Esta comissão quer agora proibir a série de ser exibida naquele país, avançou o diário ucraniano "Ukrainskaya Pravda".
Alguns espectadores do último jogo entre a Holanda e a Alemanha demonstraram a sua solidariedade para com a comunidade LGBT ao apoiarem uma activista lésbica durante as celebrações do Euro 2012 em Kharkiv.
A realização do Festival Kazantip em Portugal deu origem a uma queixa no Ministério Público. A Procuradoria Geral da República está agora a investigar os moldes em que o festival irá decorrer em Portugal entre 20 de Julho a 26 de Agosto na Barragem do Alqueva (Alentejo).
Apesar de Portugal ser um dos poucos países do mundo que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a forma como a comunidade gay masculina vive a sua orientação sexual ainda está longe da aceitação total. Segundo os resultados preliminares do estudo EMIS (The European MSM Internet Survey), a maioria dos homossexuais masculinos portugueses continua dentro do armário, uma situação bastante distante da que se verifica na generalidade dos países da Europa Ocidental e que só encontra paralelo com a Europa de Leste.
A organização do evento Mr. Gay Europe, que se propõe escolher o homossexual mais bonito da Europa, informou em comunicado que o evento previsto para o próximo Sábado, dia 23, foi cancelado. A eleição iria decorrer em Genebra, na Suíça.
Eric Butter, presidente do comité que organiza o evento e também o Mr. Gay World, informa que a gota que fez transbordar o copo foi a falta de apoio do Hotel Kempinski em Genebra, comunicada na sexta-feira passada. O hotel exigia o pagamento antecipado dos quartos reservados e a organização, por outro, aponta a falta de verbas para corresponder ao solicitado pelo estabelecimento.
A organização preferiu cancelar o evento, referindo a impossibilidade de avançar com uma acção legal contra a unidade hoteleira, através da justiça suíça, devido ao pouco tempo de manobra e, porque qualquer acção implicaria o dispêndio de uma importância que ultrapassaria o orçamento existente .
Após a vitória de Sergio Lara, pela Espanha em 2009, na edição de 2010 eram dezassete os candidatos provenientes do velho continente a concurso: Alemanha, Bielorrússia, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Islândia, Itália, República Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Suíça e Ucrânia. De Portugal não existia representante.
A organização fez saber que o valor entretanto pago pelos bilhetes (que oscilavam entre os 35 e os 55 euros) será reembolsado e que todos os candidatos a Mr. Gay Europe estão automaticamente seleccionados para o Mr. Gay World que se realizará nas Filipinas em Março de 2011. Em Manila, além do mais belo do planeta, será assim também apurado o Mr. Gay Europe.