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Nem na mata se encontram histórias assim

Opinião: “Tenho de morrer para que se reconheça?”

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Recentemente, assisti a um documentário sobre um crime homofóbico que aconteceu nos anos 90: “Matt Shepard is a friend of mine”; um rapaz de 21 anos que foi espancado por dois rapazes ligeiramente mais velhos, de forma brutal, acabando por sucumbir às mazelas dias depois, e morrer.

Três associações LGBT vão receber 37 mil euros do Estado para apoiar vítimas de violência

Foto de Anna Escobar

Associação Plano i, Casa Qui e ILGA Portugal vão receber apoio financeiro da Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade para apoiar as vítimas de violência, de crimes de ódio, de bullying ou de discriminação. A verba é proveniente da percentagem de exploração de jogos sociais que destina às áreas da juventude e do desporto, da cultura e da igualdade de género.

 

História de Gisberta inspira curta-metragem que vai estrear no Brasil (com vídeo)

 

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“A Gis”, curta-metragem sobre o assassinato de Gisberta Salce Júnior, vai estrear esta sexta-feira no Rio de Janeiro no âmbito do festival Curta Cinema do Rio. Depois, irá passar, ainda este mês de Novembro pelo Panorama Coisa de Cinema, em Salvador, e pelo Festival Mix Brasil, em São Paulo.

 

 

À 17ª edição, foram estas as reivindicações no Orgulho LGBTI de Lisboa (com vídeo)

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É uma das marchas reivindicativas portuguesas com mais organizações presentes. Nem todas estas associações e colectivos dirigem o seu trabalho primordial junto de pessoas LGBTI, mas são unânimes na luta contra a discriminação e na defesa da igualdade. A marcha mais colorida da capital do país contou este ano com 21 organizações e ainda um colectivo recente que levou uma das maiores ovações da tarde: Colectivo de Mulheres Negras Lésbicas de Lisboa - Zanele Muholi (artigo em construção).

 

Cinco perguntas directas dirigidas aos deputados

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Nos dias que antecederam a realização do debate promovido pelo dezanove.pt, no Dia Nacional de Combate à Homofobia e Transfobia, vários leitores contribuíram com sugestões de perguntas para os deputados presentes na Casa Independente (Lisboa). Miguel Rodrigues (Oeiras) apresentou cinco perguntas muito directas a cada participante no debate. Aqui ficam os excertos das respostas.

 

Agenda para 17 de Maio, o Dia Nacional Contra a Homofobia e Transfobia

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A 17 de Maio de 1990, a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde decidiu retirar a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. Em vários países o feito foi saudado e passou a ser assinalado o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia e Transfobia.

“Gisberta”, “Dzi Croquetes” e mais na Mostra de Cinema Insubmisso Desobedoc

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O Desobedoc escolhe o Cinema Batalha para a sua terceira edição que decorre entre 29 de Abril e 1 de Maio na cidade do Porto.

 

 

Peça "Gisberta" chega ao Brasil em Março. Países lusófonos podem entrar na digressão

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Depois do Teatro Rápido, em Lisboa, numa versão de 15 minutos, que foi galardoada em 2013 com o Prémio dezanove para Melhor Peça de Teatro do Ano e de ter percorrido o país posteriormente numa versão alargada, "Gisberta" chega ao Brasil. A estreia está prevista para 11 de Março no Teatro SESC Paulo Gracindo, às 20h30 (SESC Gama). Nos dias 12 e 13 de Março a peça passa para o Teatro SESC Garagem às 20h30, também na capital Brasília.  

Na semana seguinte (18 a 20 de Março) a peça é apresentada  no SESC PALLADIUM, em Belo Horizonte.

 

Homenagens a Gisberta em Coimbra, no Porto, em Braga e online

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Activistas, associações e colectivos organizam uma série de eventos físicos e online para prestar homenagem por ocasião do décimo aniversário da morte de Gisberta Salce Júnior. 

"A Gisberta podia ser eu"

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Eu tinha apenas 15 anos quando a Gisberta foi assassinada. Ligava pouco a jornais e noticiários, mas a cobertura deste caso foi tão grande, que era impossível ignorá-lo. Demorei tempo a digeri-lo (alguma vez o fiz?) mas o que senti foi, sobretudo, medo.

 

"As pessoas trans continuam a não ter cuidados de saúde acessíveis e inclusivos"

Sandra Saleiro

Comecei a interessar-me pelo estudo da “identidade de género” na perspectiva das ciências sociais ainda antes da morte de Gisberta.

 

"A primeira Marcha do Orgulho no Porto só se fez por causa da Gisberta"

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O telefone tocou a meio da tarde. Era o Sérgio [Vitorino]. Estava muito frio, não queríamos sair da cama. A única coisa que entendi foi que teriam encontrado um “travesti” morto, com sinais de tortura no corpo, numa construção abandonada no centro do Porto.

"A morte de Gisberta representa o nosso fracasso político, individual e colectivo"

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A morte de Gisberta chegou como um murro no estômago – sem aviso, sem forma de nos protegermos da dor, sem recursos para interpretar aquilo que não podia se não causar-nos a maior perplexidade.

 

Quantas vezes matarão Gisberta?

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Definitivamente, o ano de 2006 foi, para mim, um ano terrível. O ano em que perdi dez quilos em poucos meses, como denuncia, para quem me conhece, a foto que acompanha este texto, tirada na Marcha de Lisboa desse ano. Um ano de morte. A morte simbólica da minha vivência – até então sem “contraditório” – de uma cidade do Porto feita apenas de afectos e generosidade; o desaparecimento da minha mãe após demasiado tempo de sofrimento, falecida poucos meses depois dos factos que motivam este artigo e de quem me encontrava a cuidar praticamente a tempo inteiro quando soou o primeiro alarme de que algo pavoroso tinha acontecido num prédio inacabado da Invicta, às mãos de um grupo de catorze rapazes com idades entre os 12 e os 16 anos. Cada um deles, diga-se, simultaneamente algoz e vítima de maus-tratos na infância, a confirmar que a linguagem de violência é muitas vezes de novo reproduzida porque a conheceu na pele e nunca conheceu outra.

 

Em Braga exigiu-se o fim da violência transfóbica

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Cerca de 150 activistas pela defesa dos direitos das pessoas LGBT marcharam este Sábado pelas ruas do centro histórico de Braga. A iniciativa esteve a cargo do colectivo Braga Fora do Armário (BFA), que levou a cabo a terceira edição da Marcha pelos Direitos LGBT.