A Opus Gay vai apresentar esta quinta-feira, 6 de Dezembro, pelas 18 horas, o projecto Agressão, Não! O alvo desta iniciativa é a comunidade LGBT vítima de violência doméstica. O projecto pretende prevenir, trabalhar e denunciar este fenómeno, sendo que será prestado apoio ao nível psicossocial, jurídico e sociológico.
A direcção do Beja Diversidades, Contra a Homofobia e Violência Doméstica decidiu terminar "a relação de parceria privilegiada com a Opus Gay, saindo assim da esfera de influência desta", informou o grupo em comunicado enviado ao dezanove.
Quais as personalidades que mais se distinguiram pela negativa nestes últimos tempos pela intolerância contra a diversidade e pela sua homofobia? A resposta é dada pelos grupos Pride Azores, Free Zone, Diversity, Rede Positivo e Opus Gay que atribuíram os "Prémios Limão-Palmatoadas", coincidindo com o 17 de Maio, Dia de Combate à Homofobia e Transfobia. Na lista de premiados estão o deputado regional Pedro Medina (CDS-PP Açores), Isilda Pegado, José António Saraiva e José Marques Teixeira.
Beja Diversidades é o nome do novo grupo informal nascido este Verão com o intuito ajudar à mudança das mentalidades e atitudes em relação às questões da orientação sexual, identidade de género, homofobia e violência doméstica. O projecto conta com o apoio da associação da Opus Gay e procura junto da câmara municipal local a cedência de um espaço para reuniões informativas e de apoio à população LGBT deste distrito. Mas os heterossexuais não ficam de fora, “precisamos que os heteros nos ajudem, porque esta luta é de todos” dizem os responsáveis do Beja Diversidades, que tem marcado, até ao momento, a sua actividade na internet e nas redes sociais.
A Opus Gay veio outra vez a público apontar para a sua exclusão da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Um argumento para ouvir o seu presidente, António Serzedelo.
A associação Opus Gay lançou esta quarta-feira no salão nobre da autarquia eborense a sua mais recente iniciativa. A partir de 18 de Janeiro o projecto Alentejo de Diversidades irá atender e acompanhar vítimas de homofobia e violência doméstica. Situado na Rua de Machede, 53 A, em Évora, este é o primeiro projecto da região que apoia vítimas de discriminação LGBT e conta com grupos de auto-ajuda e de aconselhamento constituídos por uma equipa multidisciplinar. Previstas estão igualmente acções de informação e sensibilização de técnicos e especialistas, bem como iniciativas de sensibilização para a população em geral
Em ano de conquista de direitos sem precedentes para os cidadãos LGBT em Portugal, o dezanove entrevista António Serzedelo, figura histórica do activismo LGBT, presidente da Opus Gay e autor do programa de rádio Vidas Alternativas:
dezanove: Muitos consideram António Serzedelo uma figura incontornável do activismo português. Que balanço político faz da sociedade portuguesa entre 1974, quando foi publicado na imprensa o primeiro manifesto sobre a "Liberdade para as Minorias Sexuais" 17 dias após a revolução, e 2010, quando foi convidado para almoçar com o primeiro-ministro no dia da publicação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
No próximo dia 10 de Dezembro, sexta-feira, irá ocorrer um itinerário de sensibilização e memória em Lisboa, que terminará com um período de vigília, por todas as pessoas que, no mundo, pela sua orientação sexual ou identidade de género, são condenadas à morte, presas ou vítimas de crimes de ódio. Os dados de Maio de 2010 da ILGA internacional indicam que a homossexualidade é crime em 78 países no mundo e que em oito destes países ocorre pena de condenação à morte. No dia 10 de Dezembro assinala-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Lisboa juntou-se hoje, 23 de Outubro, a outras 30 cidades que em todo o mundo exigem a despatologização das identidades trans e a sua retirada dos manuais DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) e ICD (International Classification of Diseases), que serão revistos em 2013 e 2014 respectivamente.
Os colectivos Panteras Rosa, UMAR, não te prives, Opus Gay, PolyPortugal, GAT Portugal e o Portugal Gay convocaram uma acção de rua este Sábado no Chiado que consistia em distribuir um panfleto com o manifesto no que se pode ler “uma lei geral sobre identidade de género, que não patologize as identidades trans e que permita lutar mais eficazmente contra todo o tipo de discriminações de que são alvo, por exemplo no emprego, na habitação, no acesso à saúde, é vital.” Os colectivos lembraram ainda os assassinatos transfóbicos de Gisberta, há quatro anos, no Porto, e de Luna, em Lisboa, dois anos depois.
Recorde-se que a 1 de Outubro foram aprovadas na Assembleia da República duas propostas (uma do Governo e outra do Bloco de Esquerda) de alteração da lei que regula o procedimento de mudança de sexo e nome próprio no registo civil. Destas propostas será apurada uma única, que no entanto, deixará de fora a questão da despatologização.
Sob o mote “Não à associação do Queer Lisboa com o criminoso apartheid israelita! Pela rejeição imediata do apoio da embaixada israelita ao Festival!” foi convocada para hoje às 20h30 em frente do Cinema S. Jorge uma concentração convocada por vários activistas e colectivos. Entre os colectivos portugueses que apoiam a acção encontram-se as Panteras Rosa, SOS Racismo, UMAR - União Mulheres Alternativa e Resposta, para além de António Serzedelo, presidente da Opus Gay e a cineasta Raquel Freire. A acção coincide com a abertura do Festival de Cinema Queer Lisboa 14 no Cinema S. Jorge.
Os activistas acusam a organização do evento de associação com “apartheid” promovido por Israel em relação ao povo palestiano. Embora a organização do protesto sublinhe que “esta não é uma acção contra o Queer Lisboa (…) e muito menos 'anti-Israel', mas sim pela paz para todos os povos do Médio Oriente, pelos direitos do povo palestiniano”, os activistas sustentam que “nos últimos três anos e apesar de alertas que já foram dirigidos no ano passado, o Festival propõe-se receber apoio financeiro e institucional da embaixada israelita em Lisboa.
Contactada pelo dezanove, a organização do Queer Lisboa 14 esclareceu que “o apoio da Embaixada de Israel [é] exclusivamente para transporte de filmes ou convidar realizadores deste país – que o próprio Festival escolhe, sem qualquer interferência da respectiva embaixada”. A Associação Cultural Janela Indiscreta esclarece ainda que não “apoia ou subscreve qualquer política do Estado de Israel, ou de qualquer outro Estado” e que sempre se absteve de promover uma qualquer posição política no que diz respeito a conflitos de cariz político, ideológico ou religioso. A associação cultural reforça um dos objectivos do festival: “Garantir a presença de filmes que possam retratar a situação da comunidade LGBT do mundo inteiro, sobretudo quando se trata de dar voz à violação dos seus direitos e atentados contra a sua liberdade”.
Este protesto pode afectar a projecção do documentário “Covered”. É que o cineasta canadiano John Greyson, que apoia o protesto, solicitou a dissociação do Festival relativamente ao apoio da embaixada israelita, sob pena de não permitir a exibição do seu documentário.
Foi publicado hoje em Diário da República a legislação que autoriza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A lei nº 9/2010 refere que o casamento é agora entendido como “o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida, nos termos das disposições deste Código”. Recorde-se que a lei que alargou o casamento civil foi aprovada a 11 de Fevereiro e promulgada pelo Presidente da República, após uma comunicação em directo ao país, a 17 de Maio. O primeiro-ministro José Sócrates dedica parte do dia ao assunto. O almoço que contou entre os convidados, segundo o Diário Económico, com Miguel Vale de Almeida, deputado do PS, Pedro Zerolo, do espanhol PSOE, Evelyne Paradis da Ilga Internacional, Sara Martinho, vice-presidente da Ilga Portugal, António Serzedelo, presidente da Opus Gay, Bárbara Pires, presidente da rede ex aequo e Andreia Pereira igualmente da direcção rede ex aequo. O final da tarde será reservado para a apresentação do livro "Uma Lei Para Todos". A apresentação do livro vai decorrer no Museu do Oriente, em Lisboa, a partir das 19h30. O livro, da responsabilidade do Partido Socialista, apresenta textos de vários autores da área do partido do governo e pretende contar o percurso da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Recorde-se que a questão do casamento é apontada como uma razão para a apresentação de um candidato presidencial que dispute o território da direito a Cavaco Silva nas próximas eleições presidenciais.