António Serzedelo: 50 anos de Stonewall e o activismo em Portugal
50 anos da Revolta de Stonewall, 28 de Junho 1969, marcam o início das lutas Gays, hoje chamadas LGBT+ pelos seus Direitos Civis e Humanos.
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50 anos da Revolta de Stonewall, 28 de Junho 1969, marcam o início das lutas Gays, hoje chamadas LGBT+ pelos seus Direitos Civis e Humanos.
A Revolta de Stonewall, do dia 28 de Junho de 1969, significa para mim o estalar do verniz relativamente a toda e qualquer tipo de violência e discriminação contra a população LGBTI+, arrastando consigo, a discriminação de outras minorias naquele contexto específico. Como foi o caso de Marsha P. Jonhson, uma mulher trans negra e activista, que esteve engajada na luta dos negros/negras LGBTI+, e que confrontou o sistema do patriarcado.
“Nunca compreendes realmente alguém
até que considerares as coisas desde o seu ponto de vista...”
― Harper Lee, Não matem a cotovia
Junho de 1969, Nova Iorque.
No bairro de Greenwich Village, o dia 28 de Junho e os dias que se seguiram mudaram o percurso das pessoas LGBT[IQ+] para sempre. Bom, para as décadas que se se seguiram, porque esta coisa dos direitos e da visibilidade levam uma eternidade a conquistar, mas vão à vida em meia hora.
O programa de informação 21ª Hora da TVI24 analisou a arte do transformismo, na sequência da reportagem “Senhor Traveca” transmitida minutos antes no “Jornal das 8” da TVI. A reportagem, da autoria de Emanuel Monteiro, mostrou a história de três pessoas que escolheram uma profissão que quebra os papéis de género: Bruno Cunha, José Coelho e Ricardo Magalhães. Em estúdio os convidados analisaram o tema da reportagem. As declarações de Belle Dominique foram a que causaram mais espanto.
Aqui ao lado: Madrid prepara-se para receber as celebrações mundiais do Pride em 2017, depois de há dez anos ter sido o palco do EuroPride.
Beersheva, uma cidade no Sul de Israel, já não irá realizar a primeira marcha do Orgulho LGBTI prevista para esta sexta-feira, dia 15 de Julho.
Justin Trudeau, primeiro-ministro canadiano, fez história ao ir ao Pride de Toronto, que decorreu ontem, Domingo, 3 de Julho. Foi o primeiro chefe de governo a marcar presença num Pride no Canadá.
Estima-se que entre 180 a 200 mil pessoas tenham estado esta sexta-feira a comemorar o Orgulho LGBT nas ruas de Telavive, Israel.
Do outro lado do Atlântico, o presidente Barack Obama voltou a proclamar, pela última vez no seu mandato, o mês de Junho como o Mês do Orgulho LGBT. A tradição remonta ao presidente Bill Clinton, corria o ano 2000, sendo que na altura a designação era Mês do Orgulho Gay e Lésbico, mas tal aconteceu apenas uma vez. Obama retomou o gesto em 2009, tendo-o repetido todos os anos até agora. Foram oito vezes e já com a denominação “Mês do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero”.
O dezanove.pt volta a associar-se ao mês do Orgulho LGBT e vais poder acompanhar todas as iniciativas aqui e nas nossas redes sociais através da hashtag #orgulho2016
Há muito tempo que não escrevo nenhum artigo, mas hoje tenho dois motivos para o fazer. Primeiro porque acabei de participar no Pride de Londres e segundo porque acabei de ler o artigo “O armário” de José António Saraiva. Vou dar prioridade à questão que mais me assola neste momento e é a frase do jornal sensacionalista onde José António Saraiva escreve o seguinte: “Orgulho tem-se naquilo que foi obtido com o nosso esforço”.
Este Sábado Londres ficou mais colorida com a Marcha do Orgulho LGBT. A marcha atravessou Oxford Street, Regent Street, Piccadilly Circus e Trafalgar Square.
Dois em cada três participantes do inquérito levado a cabo pelo dezanove.pt respondeu que no último ano não participou em nenhuma marcha do Orgulho LGBT. Assim, 72 por cento dos leitores refere que não participou em nenhuma marcha ao passo que apenas 28 por cento responderam afirmativamente. Responderam 438 pessoas.
Há um mês Ponta Delgada recebia pela primeira vez no arquipélago açoriano a manifestação do Orgulho LGBT. Tratou-se de um dia histórico nos Açores com centenas de participantes a percorrer o centro de Ponta Delgada e milhares de pessoas nos passeios a assistir ao culminar do festival Pride Azores. A partir da capital açoriana, Cassilda Pascoal relatou entre terça-feira, dia de arranque do festival, e Sábado, as conferências e eventos mais importantes do Pride Azores.
Desta forma, chegou ao fim a cobertura do dezanove.pt das Marchas do Orgulho LGBT de Portugal em 2012.
Activistas que promovem os direitos das pessoas LGBT na Ucrânia e que queriam organizar a Marcha do Orgulho LGBT de Kiev foram alvo de uma emboscada e agredidos no passado Domingo.
Será no quarto Sábado de Junho que o Orgulho LGBT vai voltar a percorrer as ruas da capital.
Prevista para este Domingo, 2 de Outubro, a Marcha do Orgulho LGBT de Belgrado foi cancelada. Da mesma forma, as manifestações que se opunham a esta marcha também foram proibidas, anunciou Ivica Dacic, Vice-primeiro Ministro que é igualmente Ministro do Interior da Sérvia.
Nasceu em 1977 em Bremen, na Alemanha, e é filho de portugueses. Cresceu a ouvir fado e andou sete anos num rancho folclórico local que o ajudou a descobrir o talento para a dança. No entanto, o seu objectivo era aparecer na MTV e, já se sabe, através do rancho seria missão impossível. Começa a dançar em discotecas e a dar nas vistas. Surgem convites para animar espaços nocturnos na Alemanha, Holanda e Bélgica. Um produtor convida-o a gravar uma versão da música La Bamba que, além de o levar a vários canais de televisão europeus, chega a número um na Rússia no top dos singles mais vendidos. Depois de uma série de workshops e cursos de dança consegue acompanhar algumas das principais estrelas pop do mundo, como Mariah Carey, Kylie Minogue e Geri Heliwell.
Decorreu no passado domingo, 26 de Junho o Pride de Barcelona. A marcha que comemora o Orgulho LGBT contou, segundo a organização, com cerca de 150 000 pessoas (o dobro de 2010). No dia antes, e como tem sido habitual nos anos anteriores, decorreu a tradicional Front d’Alliberament Gai de Catalunya, uma marcha com um carácter mais reivindicativo que o Pride. Segundo dados da organização nesta marcha terão participado cerca de 5000 pessoas, ao que a Policia Municipal contrapõe com 1000 pessoas.