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Nem na mata se encontram histórias assim

Dark Horses comemoram terceiro aniversário com regresso aos treinos e "open days"

Na primeira semana de Setembro a primeira equipa de rugby inclusivo, os Dark Horses, comemora o seu terceiro aniversário e regressa aos treinos para se preparar para as competições. A equipa está ainda a recrutar novos jogadores.

 

Wanna Get Dirty? Boys Just Wanna Have Fun celebra um ano

A associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun - Sports Club (BJWHF), que dirige a equipa de rugby Dark Horses, completou a 1 de Fevereiro o seu primeiro aniversário. A celebração ocorre depois de um ano preenchido em que os Dark Horses marcaram presença no Arraial Pride, no primeiro torneio de equipas de rugby gay realizado em Portugal e de um documentário exibido no festival Queer Lisboa e na RTP2.

O calendário dos Dark Horses e a estreia de um homem no da Pirelli

Depois de Patrick Demarchelier (2008), Peter Beard (2009) e Terry Richardson (2010), cabe a Karl Lagerfeld a responsabilidade pelas fotografias da edição de 2011 do calendário da Pirelli. As fotos seguem o tema da mitologia grega e romana, contando com a participação, entre outras, da actriz Julianne Moore. Pela primeira vez na história do calendário, visível em muitas oficinas de automóveis espalhadas pelo mundo, um dos meses é ocupado com a fotografia de um homem. A estreia coube a Baptiste Giabiconi.

 

Já a equipa portuguesa de rugby Dark Horses agendou para 11 de Dezembro, no Bric (Lisboa), a apresentação do seu calendário para 2011, com fotos dos membros da equipa. Os pormenores serão conhecidos na próxima semana.

 

 

 

 

Dark Horses: “Este não é um armário cheio de bolas de rugby”

 

Apesar da hora, há quem diga que não o vai perder por nada neste Queer Lisboa. A estreia do documentário sobre a equipa de rugby Dark Horses (DH) está marcada para esta quinta-feira, às 18 horas, no Cinema S. Jorge.

Filipe Almeida Santos é o treinador dos DH e revela ao dezanove que ter confiança na produtora foi o requisito fundamental para avançar com o documentário sobre uma equipa de rugby sem restrições devido à orientação sexual.

Vidas expostas em 50 minutos

A história é curta e a mensagem é simples e clara. A equipa quer passar “uma mensagem correcta dos valores que tentamos levar a cabo com este projecto desportivo. O Luís Hipólito e a [produtora] Mínima Ideia apresentaram-nos uma proposta inicial, que foi sendo trabalhada. Mais do que autorizar foi necessário confiar - afinal de contas são as vidas de muitos de nos que acabam por estar expostas”, explica o treinador de rugby.

Expectativas: “uma lufada de ar fresco” versus "folclore"

O treinador dos Dark Horses espera “que este documentário passe uma mensagem de desdramatização em relação às questões da orientação sexual de cada um e a forma como todos podemos - e devemos - conviver. Esperamos que possa ser uma lufada de ar fresco para muitos rapazes e raparigas que sentem que a sua orientação sexual os diminui de alguma maneira. Esperamos que possa ser um ponto de viragem numa abordagem às questões da sexualidade e da inclusão que não precisa de se agarrar aos estereótipos do 'folclore' habitual para conseguir fazer passar a sua mensagem”.

Visibilidade: “Ninguém é melhor ou pior por isso”

Dos cerca de trinta membros da equipa Dark Horses, nem todos aceitaram dar a cara no documentário que depois do Queer, passará em data a divulgar na RTP2. Filipe Almeida Santos diz que houve jogadores que, por motivos profissionais ou pessoais, preferiram não dar um testemunho directo: “Ninguém é melhor ou pior por isso, cada um fez a gestão que entendeu do seu grau de exposição. Mas creio que são testemunhos suficientes para quem, no início deste projecto, achava que este não passava dum grande armário cheio de bolas de rugby”, defende.

No Porto também existe uma equipa de rugby em que a orientação sexual não é impedimento para praticar desporto. Para Filipe Almeida Santos, “sejam os Oporto Spartans, sejam outras equipas de rugby ou de outras modalidades quaisquer, creio que todos os projectos que tenham estas características - incluir e não discriminar - são não só bem-vindos como desejados. Nós fomos apenas o início do que gostávamos pudesse vir a ser uma grande bola de neve”.

As metas dos Boys Just Wanna Have Fun Sports Club

O treinador da equipa anuncia que a associação Boys Just Wanna Have Fun Sports Club pretende consolidar a equipa de rugby e poder vir a desenvolver mais modalidades.

No âmbito do orçamento participativo da Câmara Municipal de Lisboa, a associação propôs a criação de um campo de rugby municipal. Qualquer munícipe pode votar nesta proposta. Esta necessidade prende-se com a falta de condições existentes em Lisboa para treinar da forma mais correcta, explica Filipe Almeida Santos ao dezanove. A utilização de um campo de rugby no Estádio Universitário, por não-estudantes, ronda os 200 euros por hora. "A oito treinos por mês trata-se uma verba que não conseguimos suportar.” "Esperemos que a Federação Portuguesa de Rugby,  também se mobilize, todos são potenciais interessados na concretização deste projecto."

Em relação a outras modalidades, Filipe Almeida Santos afirma que a associação está aberta a "grupos de pessoas que sintam que possam encontrar na associação um tecto institucional/burocrático que lhes facilite a promoção e desenvolvimento de outra modalidade desportiva".

Quanto aos Dark Horses, o futuro passará por participar, no início de Junho de 2011, na Union Cup em Amesterdão, e por voltar a acolher em Portugal o Pitch Beach no final de Julho do próximo ano. “Até lá: treinar, treinar, treinar!” remata.

 

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Primeiro torneio de equipas gay de rugby este fim-de-semana

A associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun - Sports Club (BJWHF), recentemente criada e uma das presenças mais notórias do último Arraial Pride, organiza o primeiro torneio de rugby gay este fim-de-semana na capital.

A convite da equipa portuguesa Dark Horses, estarão em campo a equipa francesa de Montpellier, Los Valents, e os Straffe Ketten RFC de Bruxelas. Os jogos de Sevens decorrerão na próxima sexta-feira no campo do Complexo Desportivo do Jamor (Estádio Nacional) e o dia de Sábado será dedicado a jogos de beach-rugby na praia de Carcavelos. Os jogos decorrerão no período da manhã (das 10h às 13h) e ao final da tarde (17h às 19h).

Em comunicado à imprensa, a BJWHF informa que o objectivo principal da associação é “fomentar a prática desportiva de forma inclusiva e não discriminatória, independentemente da cor da pele, religião ou orientação sexual”. Está ainda prevista uma festa de encerramento do encontro Sábado à noite no bar Fiéis ao Bar do Rio, no Cais do Sodré.

Os Guerreiros de Esparta estão de volta. O Porto já tem uma equipa gay de rugby

 

“A ideia surgiu com o nascimento da equipa de Lisboa, os Dark Horses, onde temos vários amigos”, comenta ao dezanove Fernando, de 30 anos, um dos membros dos Oporto Spartans, a nova equipa gay de rubgy do Porto. 

A escolha do nome da equipa resultou de um brainstorming entre vários membros do grupo, que queriam o nome que transmitisse a força de vencer, mesmo em menor número do que os adversários. “Por isso lembramo-nos dos Guerreiros de Esparta. A simbologia foi a votos no nosso fórum e foi logo acolhida por todos”, refere Fernando, que começou a organizar este grupo há pouco menos de cinco meses. Desde então, esta equipa composta por cerca de 15 homens tem treinado em alguns parques da cidade Invicta duas vezes por semana. “Não limitados ninguém à orientação sexual, todos que gostem de desporto são bem-vindos. O nosso objectivo é permitir a todos que gostem de desporto colectivo essa possibilidade, sem que sejam apontados, discriminados ou lhes estejam sempre a perguntar pela namorada”, adianta. O Oporto Spartans tem uma página na internet e um grupo no Facebook. A próxima meta está definida: “Daqui a um ano pretendemos participar na Union Cup, o torneio de rugby gay de Amesterdão.”

Arraial Pride: O que é que os Meninos Bonitos vieram cá fazer?

É Sábado à tarde, dia de Arraial, o dezanove foi para o Terreiro do Paço saber o que a recentemente criada associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun (BJWHF) vieram cá fazer.

O mentor do projecto, Filipe Santos, 34 anos e praticante de rugby, informa que a associação foi fundada a 1 de Fevereiro deste ano para dar continuidade a um projecto desportivo que já existe em outras cidades mundiais. "A ideia inicial foi criada em Londres, com a Kings Cross Steelers RFC em 1996. "Constituímo-nos como associação com o intuito de desenvolver mais actividades. A equipa de rubgy, é apenas a primeira delas. A equipa chama-se Dark Horses, tal como os cavalos em que ninguém aposta, mas que depois acabam por ganhar as corridas."

Rodrigo, membro da equipa, diz-nos que é "composta por aproximadamente 20 pessoas e costuma reunir-se duas vezes por semana". Ricardo, 33 anos, complementa que se encontram em vários locais de Lisboa, desde campos sintéticos, à praia passando por parques públicos.

E o que é necessário para integrar a equipa? "Todas as pessoas que gostam de praticar desporto", diz-nos Hugo de 25 anos. E acrescenta "valorizamos as qualidades pessoais de cada pessoa, disso depende a posição que esse elemento terá em campo".

O primeiro evento público da BJWHF, à parte da presença neste Arraial, será o torneio "Pitch Beach" organizado em Lisboa de 29 a 31 de Julho e para que foram convidadas outras equipas europeias vindas de Montpellier, Bruxelas e a equipa do Porto, a Oporto Spartans RC.

Mais fotografias do Arraial Pride no Facebook.