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Mesmo sem Marcha do Orgulho LGBTI, muitas pessoas protestaram este Sábado na Avenida da Liberdade

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O parecer desfavorável da DGS em relação à realização Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, não foi suficiente para desmobilizar cerca de 2000 pessoas que compareceram este Sábado à tarde na Avenida da Liberdade, em Lisboa. O parecer conhecido na sexta-feira à noite levou as organizações da comissão  da Marcha do Orgulho LGBTI de Lisboa a  decidir pelo cancelamento formal da mesma.

Cancelada! A Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa 2021 já não se realiza hoje!

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A Comissão da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa reuniu de urgência esta sexta-feira depois de receber um parecer negativo da Direcção Geral de Saúde sobre a realização da marcha agendada para este Sábado, dia 19 de Junho, a partir das 18 horas na Avenida da Liberdade. Não haverá, por isso, Marcha do Orgulho LGBTI+ este Sábado.

AMPLOS e Variações não vão participar na Marcha do Orgulho de Lisboa. ILGA vai reduzir presença

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A associação AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género - emitiu esta sexta-feira um comunicado em que informa as razões da não presença na Marcha do Orgulho de Lisboa (MOL): “Considerando a alteração do contexto de saúde pública associado à crise da covid-19 na área metropolitana de Lisboa a AMPLOS não irá participar na 22ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa”.

 

Este ano a Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa vai ser diferente

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Este Sábado, vai haver bandeiras do arco-íris, palavras de ordem, faixas, leitura de manifesto... tudo isso se mantém. Este ano a marcha começa no topo da Avenida da Liberdade, junto ao Marquês de Pombal pelas 17h30. E terminará nos Restauradores pelas 20h30. Mas a novidade este ano não é apenas o percurso, mas sim as regras de segurança a que tens de cumprir para marchares/marcharmos em segurança. Ora atenta:

Junho relembra a força dos activismos LGBTI+

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Junho é, como bem sabemos, o mês do orgulho LGBTI+. Um mês em que revisitamos aquele que fora o primeiro momento político de rua, da comunidade LGBTI+.

 

A partir dos motins que se desenrolaram no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, espaço de pertença e socialização de pessoas LGBT, frequentemente sujeitas à violência e perseguição policial, mostravam naquele mês de Junho de 1969, querer por termo à marginalização a que estavam sujeitas, tendo ao longo de uma semana, despertado uma onda de protestos revolucionários que se iriam depois fazer repercutir a outras partes do mundo. 

Expondo os crimes de ódio e desrespeito associados ao estigma de género e identidade sexual, os revolucionários movimentos activistas LGBTI+, mostravam reunir em si o sentido de uma comunidade própria, diversa, com voz e reconhecimento de um esforço comum pela visibilidade da(s) identidade(s) de género e alcance da universalidade dos direitos humanos. Ainda que sujeitos a tensões entre movimentos pela visibilidade gay, lésbica e trans, entre valores e representações limitadores da feminilidade e masculinidade, o sentido de comunidade LGBTI+ foi crescendo ao longo das últimas décadas do séc. XX, tendo a atrocidade causada pela pandemia VIH/SIDA, catapultado a criação de projectos políticos nacionais que reconhecessem e protegessem as pessoas LGBTI+.

Em Portugal, um país marcadamente católico e com profundas cicatrizes de um regime autoritário de longa data, o movimento LGBTI+ mostrara grandes dificuldades em se fazer expressar. Fora na década de 1990, muito por mérito das associações de apoio a pessoas VIH/SIDA (Associação Abraço), da força de partidos de esquerda (GTH-PSR), e da abertura do Centro Comunitário Gay e Lésbico em Lisboa (ILGA Portugal), que começaram a florescer os primeiros sinais de uma cultura queer. A também produção de conhecimento científico sobre Estudos de Género aliada à criação de legislação em matérias de sexualidade e igualdade de género, traziam o país, anos mais tarde, para uma posição pioneira em matérias de igualdade e diversidade nos rankings dos países mais LGBTI+ friendly do mundo.

Na década de 1990, muito por mérito das associações de apoio a pessoas VIH/SIDA (Associação Abraço), da força de partidos de esquerda (GTH-PSR), e da abertura do Centro Comunitário Gay e Lésbico em Lisboa (ILGA Portugal) começaram a florescer os primeiros sinais de uma cultura queer.

A abertura à diversidade e à democratização das relações de género, através da criação de legislação própria em matérias de não discriminação da orientação sexual ou da autonomização das identidades de género, trouxeram uma abertura e avanço ímpar no que toca ao reconhecimento e protecção de pessoas de identidade diversa, habitualmente entregues à clandestinidade social. Para isso muito contribuíram as instâncias internacionais, que reconhecem a diversidade de género e sexual, emitindo recomendações aos Estados de Direito, mas, e, sobretudo, a nível nacional, o papel de todas aquelas pessoas que contribuíram para a criação de um activismo LGBTI+. Um activismo que relembra os avanços e recuos no que toca a matérias do domínio do género, sexo e sexualidade, não deixando de reconhecer a inalienabilidade dos direitos humanos e da obrigatoriedade dos governos nacionais em produzirem legislação que proteja estas pessoas.

Actualmente, Portugal conta com mais de uma dúzia de marchas de Orgulho LGBTI+. Do Norte ao Sul do país, do interior para os arquipélagos, de Barcelos ao Algarve, Madeira e Açores, os movimentos em prol da defesa dos direitos de igualdade e reconhecimento identitário de género ou sexualidade, erguem-se face às clássicas e demagógicas assimetrias de género binário heterossexual. Lutando pela vida pessoal e social, pela vida em família, por trabalho e direito à cidadania, o mês do orgulho ainda que com restrições pandémicas volta a fazer-se cumprir nas ruas, não esquecendo que a diversidade ou a diferença que a todos nos caracteriza, continua a ser motivo de controlo e de marginalização para aqueles que transgridem as negativas convenções sociais. Um mês que sinaliza as lutas que faltam cumprir, apelando à acção e reflexão das narrativas opressivas e estereotipadas da(s) identidade(s) singulares e comunitárias.

Em Junho cumpre-se o direito a ocupar as ruas sob a cor do arco-íris.

 

Daniel Santos Morais é mestre em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e licenciado em Estudos Europeus pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

 

"It's a Sin": O pecado da vergonha

Manuel Rito

Neste mês tão especial para alguns e tão mal amado por outros, decidi não voltar a escrever o que aqui bem dentro da alma se fala, mas aproveitar para através da pesquisa e do conhecimento, ajudar a que todos possamos entender um pouco mais do mundo à nossa volta.

Este ano o Orgulho de Madrid será diferente

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O Orgulho em Madrid vai ser comemorado a 3 de Julho em Madrid.

A manifestação terá um carácter reivindicativo  marcante a favor dos direitos das pessoas trans e, este ano, o Pride será realizado excepcionalmente sem carros alegóricos ou palco para eventos.

 

 

17 de Maio em Portugal: nunca houve tantas bandeiras do arco-íris hasteadas em edifícios públicos

Foto: Esqrever

A boa notícia é que nunca como neste 17 de Maio houve tantas bandeiras do arco-íris hasteadas em edifícios públicos. A má é que não as conseguimos contabilizar todas.

 

Calendário de eventos LGBTI 2021 em Portugal

Calendário LGBTI 2021 Portugal

Num ano atípico, mas que caminha paulatinamente para a normalidade queremos voltar a ajudar-te a organizar a tua agenda LGBTI+. Abaixo encontras o calendário de eventos LGBTI+  do ano em Portugal e que será actualizado tantas vezes quantas as necessárias.

 

 

Já há data para marchar em Lisboa (e na Avenida da Liberdade!)

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Depois de interrompida por um ano devido à pandemia,  a organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa anuncia a data de 19 de Junho de 2021 para a sua 22ª edição. Este ano a marcha retorna à Avenida da Liberdade depois de se ter realizado nos últimos anos no eixo Príncipe Real-Cais do Sodré.