Recebemos uma denúncia de um caso de serofobia ocorrido o mês passado (Junho de 2016) em Portugal. Respeitando o direito ao anonimato, falamos com esta pessoa que é homossexual e seropositiva - que denominaremos simplesmente de A. - para perceber o que se passou; se a situação de que foi vítima ainda se mantém e, afinal, o que acontece quando se formaliza uma queixa deste tipo.
A. foi vítima de discriminação e insultos na Internet: Um "ódio totalmente injustificável" a que se somaram montagens fotográficas e ameaças. Desalentado A. teve a sensação que ir à polícia foi “completamente inútil”.
Quando há uma semana nos deparámos com as primeiras e cruéis notícias de Orlando estávamos longe de imaginar a semana que se seguiria. Estivemos ao longo de dias agarrados às fontes de informação na esperança de saber algo mais. O que será que aprendemos? Que respostas vamos passar a dar?
Foi um dia cheio de emoções para Lorenzo e Pedro. Acordaram com a porta de casa grafitada, foram entrevistados por Manuel Luís Goucha na TVI e ainda divulgaram um novo vídeo sobre o ódio nos comentários online. E o vídeo da experiência social protagonizada por ambos foi publicada por um site ucraniano.
A empresa norte-americana de produtos alimentares Honey Maid fez, há cerca de três semanas, um anúncio com diversos tipos de família. Sucederam-se uma série de comentários considerados pouco abonatórios porque uma das famílias em questão é composta por um casal do mesmo sexo.
Uma foto em que equipara o Nazismo às pessoas homossexuais foi publicada em Dezembro pelo grupo PPV, Portugal Pró-Vida. A foto do grupo no Facebook está legendada da seguinte forma: “A "agenda gay" está a ser-nos imposta contra nossa vontade. Luta! Resiste! Informa! No próximo dia 4 de Fevereiro vai ser votado no Parlamento Europeu o Relatório Lunacek. Mais uma peça do Puzzle."Queremos uma Europa com direitos humanos iguais para todos e não privilégios para alguns."
A comunidade LGBT na Rússia vive momentos angustiantes e atrozes desde que a lei da "propaganda gay" entrou em vigor no país. Contra a lei e a violência exercida sobre a população LGBT já se levantam várias vozes, de prémios Nobel, passando por cantores e actores e até primeiros-ministros.
Um príncipe e um belo conhecem-se, estabelecem uma relação e vivem felizes para sempre. Um enredo que não é novo. A versão moderna e portuguesa da história misturou ficção com realidade, foi escrita a sangue e teve Carlos Castro e Renato Seabra nos papéis principais. Aos portugueses coube decidir quem era o Belo e o Monstro.
Mary Pham, uma médica residente na localidade de Irvine (Califórnia), decidiu mostrar o seu apoio à comunidade LGBT hasteando uma bandeira do arco-íris em casa. Hastear bandeiras, por exemplo de equipas desportivas, é um hábito na localidade tido como sinal de apoio às mesmas. O episódio remonta a Abril contam os sites Shewired e Pleasure Chest. Desde então Mary tem sido alvo de comentários homofóbicos e até mensagens de ódio por parte dos vizinhos.
Foi divulgado no Youtube um vídeo que mostra como a homossexualidade é vista pelos adeptos da lei que proíbe a propaganda homossexual na Rússia. Ao longo de mais de 4 minutos são veiculadas informações distorcidas, que carecem de veracidade científica e que incitam ao ódio junto da comunidade LGBT.