A canção que nos foi ensinada canta o Natal como a noite mais feliz do ano. Mas será sempre assim? A verdade é que muitas vezes vemos referências a esta época – que devia ser de paz, amor e união – como uma altura de solidão. E na noite de Natal, a solidão pesa mais do que em noites comuns.
As redes sociais transformaram o mundo, permitindo que nos conectemos e compartilhemos experiências de forma instantânea e global. Para a comunidade LGBTQIA+, elas têm sido, ao mesmo tempo, uma salvação e uma fonte de sofrimento. Como psicóloga, acredito que é fundamental compreender os dois lados dessa moeda digital, especialmente quando falamos de saúde mental.
A discriminação e o estigma enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ em Portugal continuam a ser uma questão central quando falamos sobre saúde mental. Como psicóloga, vejo diariamente os impactos devastadores que essa marginalização tem sobre o bem-estar das pessoas, muitas vezes subestimados pela sociedade. Embora tenhamos assistido a importantes avanços nos direitos legais, as feridas emocionais provocadas pelo preconceito e exclusão persistem e são profundamente enraizadas no quotidiano.
Nos últimos anos, a compreensão sobre identidade de género tem evoluído consideravelmente. Cada vez mais, reconhecemos que o género vai além de uma concepção binária, abrangendo uma multiplicidade de experiências. No entanto, para muitas pessoas trans e não-binárias, o caminho para a auto-identificação e aceitação de género pode ser desafiador, influenciando profundamente a sua saúde mental. Neste artigo, iremos explorar como os processos de auto-identificação e aceitação de género podem impactar o bem-estar psicológico, e reflectir sobre a importância de um apoio especializado e inclusivo.
O novo centro comunitário dirigido à comunidade queer da capital pretende fomentar a conexão, criatividade e bem-estar, oferecendo um espaço onde cada pessoa se pode conectar, criar e também cuidar de si.
A Aconchego House apresenta-se como "uma comunidade que acredita no poder da cultura queer, no bem-estar e no crescimento pessoal" e que encoraja a comunidade LGBTIQA+ a prosperar conjuntamente.
A procura pelo corpo perfeito é um fenómeno cultural profundamente enraizado nas sociedades contemporâneas, influenciado por uma complexa interacção entre cultura, média, saúde mental e expectativas sociais.
Depois da co-coordenação do EMIS: Inquérito Europeu Online para Homens que têm Sexo com Homens e pessoas trans, em Março passado, e da integração na campanha “Transmissível”, que destaca a importância do tratamento eficaz do VIH na prevenção da transmissão do vírus, lançada no passado mês de Maio, o GAT – Grupos de Activistas em Tratamento acaba de divulgar uma nova campanha, apoiada pela DGS, para a promoção da imunização contra a mpox e hepatite A.
A sexualidade na Geração Sénior é um tema que muitas vezes é negligenciado ou cercado de tabus.
Com o aumento da longevidade, é crucial entender como a sexualidade se manifesta e evolui na população sénior.
Este artigo visa abordar este tema sob duas perspectivas: a científica e a humana, oferecendo uma visão abrangente sobre o que acontece com a sexualidade na idade sénior, incluindo libido, frequência de actividades sexuais, desejo e orgasmo.
A ministra da Juventude e Modernização do governo português anunciou, no passado dia 10, que os rastreios para o cancro do colo do útero vão passar a incluir pessoas trans com nome masculino, mas que possuam este órgão.
A editora Pactor e o investigador e psicólogo Jorge Gato lançaram, no Espaço Cultural de Santa Catarina, na freguesia da Misericórdia, em Lisboa, o mais recente Manual de Intervenção Psicológica com Pessoas LGBTQIA+. A apresentação da obra foi efectuada por Dani Bento, presidente da ILGA Portugal. Presentes estiveram também os co-autores Luana Cunha Ferreira e Miguel Francisco Filipe.
O que estou a sentir é normal? Estas mudanças são normais? Eu sou normal? Como sei se estou a fazer as escolhas certas? Como me devo comportar? Como corrijo os erros que cometi?
- Erika Moen, Vamos Falar sobre Aquilo (Booksmile, 2024)
Hoje, Dia Nacional e Internacional da Luta Contra a Homofobia e Transfobia, é apresentado publicamente o relatório da Agência Europeia de Direitos Fundamentais sobre a situação das pessoas LGBTQIA+ nos estados-membros da União Europeia (UE), lançado no passado dia 14 de Maio e disponível aqui.
Depois de uma primeira edição em Berlim em Agosto d 2022, organizada pela Sauna Boiler, a segunda edição foi trabalho da sauna Trombeta Bath e Hotel Villa 3 Caparica, os dois negócios sócios fundadores da Variações.
Lançada em Janeiro deste ano, a segunda edição do livro "Identidade de Género e Orientação Sexual na Prática Clínica", escrito pela professora doutora Ana Macedo (Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da Universidade do Algarve), convida-nos a repensar termos que julgamos conhecer bem, mas que inúmeras vezes são usados de forma inadequada.
A 27 de Dezembro de 2022 foi formalizada a constituição da Com Alma - Associação Não Governamental pelos Direitos Humanos. Pode ler-se no site da associação que esta é uma organização sem fins lucrativos, apartidária, laica e de âmbito nacional, com sede em Ermesinde e sede de projectos em Matosinhos. Rege-se pelo primado dos Direitos Humanos, pelos princípios da igualdade de género, da igualdade de oportunidades e de tratamento, da participação equilibrada entre homens e mulheres e da não discriminação em função de nenhuma razão.
A Direcção-Geral de Saúde (DGS) emitiu um alerta esta terça-feira, a informar sobre um surto de Hepatite A em Portugal. Há 23 casos identificados. A maioria dos afectados são homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 49 anos, sendo que 44% dos casos estão associados à transmissão sexual.
A Liberdade e o exercício da Democracia permitem que os cidadãos desempenhem papéis cruciais no desenvolvimento e na sustentação de políticas de saúde pública eficazes. Numa sociedade livre, os cidadãos têm o direito fundamental de fazer escolhas relacionadas à sua saúde com a capacidade de tomar decisões informadas sobre estilos de vida, acesso a serviços de saúde e participação activa no processo político.
O GAT Grupo de Ativistas em Tratamentos repudia a posição da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública em que defende o fim do anonimato dos diagnosticados com uma infecção sexualmente transmissível (IST).