Quem protagonizou as histórias e os acontecimentos marcaram os Direitos LGBTIQA+ em Portugal e no mundo em 2022? Ao longo do último ano foram publicadas centenas de artigos, posts e comentários no nosso site e nas redes sociais. A actualidade e o ponto de encontro da comunidade LGBTIQA+ está aqui. Por isso, o site dezanove.ptvolta a distinguir os melhores, mas também algumas desilusões.
Daniela Arroyo é a nova concorrente escolhida para representar Puerto Rico no concurso Miss Universo. A particularidade? Ela é também a primeira mulher transgénero a representar o país.
Em 2019, a Invictas promoveu a iniciativa “Cartas para Gisberta”, convidando mulheres trans a escreverem àquela que foi a sua amiga querida, a colega na adversidade, a inspiração para a luta. Neste dia em que lembramos o seu brutal homicídio às mãos de 14 rapazes do Porto, odezanove.pt convida as pessoas trans a renovarem a iniciativa, apelando ao envio de novas cartas para publicação no site. Para que, hoje e sempre, a memória de Gisberta continue viva.
A 12ª edição do Relatório Anual da ILGA Europa, uma publicação que que nos dá conta do que aconteceu entre Janeiro e Dezembro de cada ano, em 54 países da Europa e Ásia Central, em matéria de direitos LGBTQI+, revela o exponencial aumento das desigualdades socioeconómicas, das formas de violência e discurso de ódio contra pessoas LGBTI+ em 2022.
Já não estávamos juntos desde o arraial Pride de 2019. No Musicbox, em Lisboa, Titica desceu do palco, tirou os saltos e foi ao “chão, chão, chão”. Num registo mais familiar, as pessoas a dançar kuduro, voguing e kizomba com direito a beijo.
As notícias relacionadas com os abusos sexuais na igreja estão a deixar vítimas em crise. A associação Quebrar o Silêncio registou, a semana passada, um aumento dos pedidos de apoio relacionados com os casos de abuso sexual no contexto da igreja.
O Pedro gosta do Afonso é a terceira obra de Mariana Jones, que explora a forma como um belo amor pré-adolescente se pode desenvolver à medida que se descobre a importância do amor, da liberdade, e da identidade individual na nossa vida.
“Estima-se que, na União Europeia, 2% das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) tenham sofrido práticas de "terapias de conversão" e que 5% tenham recebido propostas de conversão, mas os números reais podem ser superiores.”
O Estado Espanhol mostrou hoje, após um longo caminho de discussão e oposição parlamentar quanto ao assunto, reconhecer o alargamento dosd ireitos civis e, aprofundamento democrático, ao retirar o reconhecimento legal de género da esfera da medicina.
O Grupo de Apoio a Pessoas Queer (GAPQ) informou na última semana que se passou a designar por Humanamente. A transição acontece no nome, no logótipo do movimento e no reforço dos objectivos.
A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) vão apresentar o resultado do Estudo Nacional de Violência no Namoro 2023, hoje, dia 14 de Fevereiro no MUSEX - Museu Pedagógico do Sexo, em Algés.
Corria o ano de 2013, a discoteca Maria Lisboa já tinha fechado portas. Quem pretendia procurar um bar mais «friendly», na noite de S. Valentim, deambulava pelo Bairro Alto, se por acaso vivesse perto da capital. Dez anos depois, o cenário repete-se.
Realizou-se este fim-de-semana, na Escola Artística Soares dos Reis no Porto, o I Fórum LGBTQI+ em Portugal, promovido pelo Bloco de Esquerda e pela Esquerda Unitária Europeia, The Left. O evento, que se realizou entre os dias 11 e 12 de Fevereiro, juntou mais de 300 activistas de diferentes proveniências partidárias para um encontro de dois dias sob o lema «o Orgulho contra o conservadorismo».
A Equipa Espacial é a nova obra infantil de Bruno Magina, autor d’A Vila das Cores, e ilustrado por Carolina Figueira. A história segue um trio de alunos (Nuno, Luís e João) que se vê obrigado a confrontar a forma como tratam os colegas quando têm de adicionar um membro à sua equipa desportiva. Com a ajuda do misterioso Nolsen, aprendem a lidar com as emoções de forma saudável, em especial na relação com as raparigas da turma.
País é o segundo do mundo com mais eventos do género
Foto: Parada do Orgulho LGBT Rio de Janeiro
Depois de dois anos proibidas de ir às ruas por conta da pandemia de covid-19, as paradas do orgulho LGBT voltaram a colorir o Brasil. Foram realizadas ao menos 275 marchas arco-íris em 2022 no país.
Na madrugada do dia 3 de Fevereiro um grupo de jovens foi agredido no bar Maus Hábitos, no Porto, considerado um lugar seguro pela comunidade LGBTI+ da cidade. A gerência reconhece que a agressão foi motivada pela homofobia de uns clientes que não costumam frequentar o espaço. Os jovens queixam-se que os seguranças não souberam protegê-los dos atacantes e que ainda sugeriram terem sido eles os culpados pelo incidente.