A morte de Nuno (interpretado pelo actor Rui Neto), companheiro de Simão (Ângelo Rodrigues), na novela "Sol de Inverno" (SIC) levou para a ficção as consequências da inexistência de uma lei de co-adopção em Portugal. Ao longo desta semana, e em especial nos episódios desta terça e quarta-feira, o fim trágico de Nuno mostra as fragilidades desta família homoparental que terá agora de ser desagregada à luz da actual lei.
Equaldex é uma base de dados online e que está a pedir a colaboração de todos aqueles que queiram registar a situação dos Direitos LGBT em todos os países do mundo.
Um rapaz de 14 anos foi “devolvido” pelos pais adoptivos, após este ter-se assumido como gay e consequentemente ter sido vítima de bullying na escola, em Itália.
Uma das histórias da novela portuguesa do horário nobre da SIC desenrola-se em torno de um casal homossexual com uma criança. Em "Sol de Inverno" Ângelo Rodrigues e Rui Neto desempenham os papéis de Simão e Nuno. No episódio desta quarta-feira, foi possível ver vários momentos de cumplicidade entre o casal.
Um inquérito levado a cabo pelo site dezanove.pt revela que a esmagadora maioria dos participantes não concorda com o referendo proposto pelo PSD acerca da adopção e da co-adopção de crianças por parte de casais do mesmo sexo.
Depois de Bernardo, o casal Luís Borges e Eduardo Beauté quer adoptar mais uma criança. Desta vez é uma menina. A revelação foi feita ao Diário de Notícias esta semana:
A Câmara dos Deputados da Rússia (Duma) aprovou no passado dia 18, com 443 votos a favor o projecto de lei que proíbe a adopção de crianças russas por parte de homossexuais.
Ângelo Rodrigues será Simão, um homossexual assumido, que mantém uma relação com Nuno, papel desempenhado por Rui Neto. O casal vai tentar adoptar uma criança na próxima novela portuguesa da SIC.
Um grupo de advogados escreveu uma carta aberta ao bastonário da Ordem dos Advogados em que explica que o parecer de Marinho Pinto sobre a adopção “não respeita os princípios enformadores do Direito, carece de fundamentação factual de suporte e ilegitimamente assume uma posição que, certamente, uma parte muito significativa dos Advogados deste país não subscreverá”.
Na próxima sexta-feira, os olhos da comunidade LGBT portuguesa vão estar postos no Parlamento com três propostas legislativas envolvendo crianças e pessoas do mesmo sexo.
O governo da Áustria foi condenado pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos por não ter conseguido argumentar que seria no interesse da defesa de valores familiares ou do bem-estar de crianças o impedimento da adopção num casal do mesmo sexo em que apenas a parentalidade de uma das pessoas estava reconhecida na lei.
Mais um ano que passa sem que a Assembleia da República reconheça a possibilidade de casais de pessoas do mesmo sexo poderem adoptar ou que tenham acesso à PMA. Relembra cinco factos políticos de 2012.
O Tribunal de Família e Menores do Barreiro atribuiu a guarda e educação de Bernardo, uma criança de dois anos e com trissomia 21, ao cabeleireiro Eduardo Beauté e ao modelo Luís Borges. Recorde-se que o casal contraiu matrimónio em 2011.
Quando se fala de união entre pessoas do mesmo sexo, a questão da adopção é incontornável. Um grupo de investigadores em vez de estudar o impacto de ter dois pais ou duas mães sobre a criança fez o inverso: analisou o impacto que os filhos têm na vida do casal.
O deputado do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes votou a favor da mudança da lei de adopção. Desta forma, acabou o PCP foi o único partido em que todos os deputados votaram contra as propostas do Bloco de Esquerda e do PEV que estiveram em discussão esta sexta-feira no Parlamento.
O Assembleia da República chumbou esta sexta-feira as propostas do Bloco de Esquerda e dos Verdes de alargar a possibilidade de adopção a casais de pessoas do mesmo sexo. Esta mudança legislativa permitiria que Portugal tivesse uma legislação semelhante à de países como Espanha ou Holanda. Mesmo assim, neste momento, não há nada que impeça qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, adopte a título individual uma criança em Portugal. Para os casais homossexuais é que continua a vigorar uma discriminação na lei.