A candidata a deputada pelo o Bloco de Esquerda, pelo círculo eleitoral de Setúbal, e dirigente da associação API - Ação Pela Identidade, Júlia Mendes Pereira foi umas das convidadas de Fátima Lopes esta segunda-feira.
Kiki Pais de Sousa, que é responsável pela SaunApolo 56, a sauna de Lisboa aberta a todas as orientações sexuais e identidades de género, terminou o processo de mudança de sexo. Em entrevista ao dezanove explica porque optou por recorrer a um hospital privado, apesar de Portugal costumar ser apresentado como um dos países mais avançados do mundo nesta matéria, em termos de legislação.
O Bloco de Esquerda vai propor várias alterações legislativas de forma a incluir as reivindicações da comunidade transexual e intersexual. A promessa foi deixada pelo deputado José Soeiro no final da audição promovida pelo partido, que reuniu, para além de investigadores e activistas, cerca de duas dezenas de pessoas transgénero e intersexo no Parlamento – um número considerado “histórico” por várias dos intervenientes.
Um caso bicudo, este, para os movimentos LGBT portugueses e para o micro-universo activista do País: uma activista com prominência no meio acusada por duas ex-namoradas de violência física e psicológica está a obrigar as organizações a tomar decisões: remover a pessoa em questão do meio activista sem apelo nem agravo ou guardar o silêncio até que a justiça se pronuncie, mantendo-a “em funções” apesar das acusações que lhe são imputadas?
A recentemente renovada API - Ação Pela Identidade - vai iniciar reuniões regulares para pessoas trans e intersexo. A primeira reunião desta organização está marcada para dia 18 de Abril, pelas 15 horas, em Lisboa.
A API (Ação pela Identidade), organização não-governamental que promove a defesa e o estudo da diversidade de género, escreveu ao Ministro da Saúde saber o ponto de situação das cirurgias de reatribuição de sexo (CRS) no Serviço Nacional de Saúde, dado que nos últimos quatro anos várias pessoas trans se queixam da falta de cirurgias.
Cinco anos e dois dias depois a imprensa generalista continua a tratar Gisberta Salce Júnior, a mulher transexual brutalmente assassinada no Porto, pelo género masculino. É a denúncia feita por um conjunto de activistas e colectivos LGBT, nas que se inclui a recentemente criada Associação Pela Identidade, no seguimento de uma notícia sobre os cinco anos da morte de Gisberta publicada pela Agência Lusa e replicada por alguns órgãos de comunicação social, como o Público ou Porto24.