As escadas e corredores de um dos edifícios da Escola Secundária de Vagos (ESV), no distrito de Aveiro, encheram-se esta terça-feira de alunos que se insurgiram contra o preconceito de que um casal de namoradas terá sido alvo naquele estabelecimento de ensino.
A edição de Maio/Junho da revista francesa Garçon, dirigida ao público LGBTI, coloca na capa o candidato presidencial Emmanuel Macron com o titulo: “Coming out: a necessidade de lutar”. A imagem é uma montagem.
A Passport, considera a principal revista de viagens dirigida ao público LGBT, escolheu as cinco melhores praias gay do mundo. Há uma única praia europeia na lista publicada na edição de Abril e é portuguesa.
O caso do afastamento de João Maria da direcção do coro de uma igreja de Castanheira de Pera (distrito de Leiria) está a ter dimensão nacional, depois de uma reportagem da CMTV mostrar o inequívoco apoio dos membros do coro ao jovem.
Matthew Herrick, de 32 anos, apresentou uma queixa contra o Grindr num tribunal de Nova Iorque, alegando que a rede social não está a tomar as medidas suficiente para pôr fim ao assédio de que é alvo.
O Presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker apontou o alemão Günther Oettinger como o novo comissário europeu pela responsável pelo Orçamento e pelos Recursos Humanos. Oettinger sucede a Kristalina Georgieva que abdicou do cargo para concorrer a Secretária-Geral da ONU.
Sete questões que vão marcar o ano que agora começa. Deixamos as dúvidas e avançamos possíveis respostas. Ao longo de 2017, cá estaremos para contar o que realmente aconteceu.
Em 2016 o dezanove.pt ultrapassou as 1,7 milhões de páginas visualizadas e mais de 690 mil visitantes únicos. Aqui ficam as 12 notícias mais lidas ao longo dos últimos 12 meses.
2016 não acaba antes de fazermos a retrospectiva sobre as polémicas que marcaram o ano. Subjacente a todas estão sempre os mesmos e perigosos denominadores comuns: ódio, homofobia ou muita ignorância. Nada como expor estes casos e podermos levar aos nossos leitores o mais importante: a informação que gera reflexão e acção.
Os seguidores da série Sailor Moon Crystal, transmitida em Portugal através do canal Biggs, continuam a detectar cortes na versão original. “A censura não se ficou só pelo beijo entre duas raparigas. Infelizmente, e enquanto o anime está a ser exibido, já foram detectadas mais duas censuras muito graves, pois incidem sobre a discussão da identidade de género de uma das personagens”, denunciou ao dezanove, um fã da série.
"Quando digo às minhas filhas que não sejam maricas, não estou a pedir-lhes que não sejam homossexuais masculinos. Elas sabem, aliás, que, se quiserem ser homossexuais masculinos, o pai não se opõe." Ricardo Araújo Pereira voltou ao significado das palavras “mariconço” e “maricas”, numa crónica publicada na edição desta semana da revista Visão.
“Nunca te esqueças que nesta nossa última conversa que motivou enviar-te esta mensagem, conversa essa que não durou mais de três minutos, iniciaste por me chamar FILHO DA PUTA, mandaste-me FODER e ir para o CARALHO por duas vezes. Nunca me irei esquecer disto. Garanto-te que não o voltarás a repetir. Tens muita mágoa e rancor dentro de ti, precisas de te tratar.” É com estas duras frases que Eduardo Beauté termina uma mensagem dirigida a Luís Borges, que o cabeleireiro decidiu partilhar no Facebook.
O canal de cabo Biggs censurou o beijo entre duas personagens femininas da série de animação Sailor Moon Crystal. A cena do beijo do episódio 29 devia ter ido para o ar no canal no passado Sábado, mas não foi exibida.
O caso das declarações de Maria José Vilaça voltou a chamar a atenção para a posição de psicólogos extremistas católicos em relação à homossexualidade. O dezanove já tinha descrito o apoio da Associação de Psicólogos Católicos à vinda a Portugal do psicoterapeuta norte-americano Richard Cohen, que defende a terapia de conversão para homossexuais.
As declarações da psicóloga e presidente da Associação dos Psicólogos Católicos têm estado, desde este Sábado, a incendiar as redes sociais. Maria Vilaça já reagiu publicamente. Ordem dos Psicólogos (OPP) recomenda denunciar o caso ao Conselho Jurisdicional e emite comunicado considerando as declarações "sem fundamentação científica".