Quando é que a minha vida se transformou num disco do Sam Smith?
Não. A sério.
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Não. A sério.
Como é possível que, perante isto, perante uma pandemia silenciosa de suicídios, desencadeados por falta de empatia, por discriminação, por bullying, em função da orientação sexual, das características sexuais, da identidade e da expressão de género, ainda há quem tenha a falta de vergonha de falar em «ideologia de género» e em querer proibir a Disciplina de Educação para a Cidadania?
Uma jovem trans de 15 anos e estudante na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real, terá pedido para ir à casa de banho durante uma aula.
O que as pessoas pensam que é ser LGBTQIA+ hoje em dia? Que é uma mania? Um novo modo de vida? Que simplesmente está na moda? Que é primar pela diferença só para chamar a atenção?
Estamos perante uma pandemia que nos modificou totalmente a nossa vida, o nosso modo de viver, de socializar, de trabalhar. Uma pandemia que nos viria modificar inteiramente a nossa vida.
As relações de amizade e de carinho que mantenho com pessoas trans despertou em mim a necessidade de me juntar às suas demandas, às suas lutas e no debelar das suas desigualdades.
Enquanto reflectia sobre o caso de bifobia no Big Brother Brasil, só minha vinha à cabeça a música “O Amor É Feio” dos Tribalistas, o trio musical do Rio de Janeiro.
Praticantes de chemsex e equipas de saúde ligadas a uso de substâncias psicoactivas, saúde sexual, saúde mental e prevenção de violência de género vêm notando, a par da sua popularização, que é fundamental tornar acessíveis informação e estratégias que permitam práticas mais seguras.
Saber de que forma a saúde mental da juventude LGBTI está a ser afectada e saber com que redes de apoio podem contar estes jovens é o objectivo de um novo inquérito lançado há dias pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).
Em 1982, a homossexualidade foi descriminalizada em Portugal. No entanto, quase quarenta anos depois, os estudos mostram-nos que continuam a existir disparidades significativas na saúde mental entre indivíduos heterossexuais e de minorias sexuais.
Célio Dias, judoca representante da Selecção Nacional de Portugal, foi também o primeiro atleta português a assumir publicamente a sua homossexualidade. Hoje encontra-se à conversa com o dezanove.pt sobre a sua jornada e partilha algumas das suas opiniões sobre o contexto LGBT+ na actualidade da sociedade portuguesa.
Em linha com o tema deste ano da "World Federation for Mental Health", o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), em parceria com Agrupamentos de Escolas da cidade, assinala o Dia Mundial da Saúde Mental com um evento sobre “Jovens e a Saúde Mental num Mundo em Mudança”, a decorrer no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, no dia 10 de Outubro.