Para Dária, Daniel e mais um amigo a noite do último Sábado não correu como planeado. Após sairem de uma festa LGBT-friendly, já em plena rua e por volta das 06h30 da manhã começaram a ouvir "bocas": "Olha os paneleiros, com uma miúda, vão se todos enrabar com amiga!". Era o princípio de mais um ataque homofóbico.
Abusos. Violência. Sexo pelo sexo. Só pelo corpo. Pela carne. Como um troféu. Sem distinção de idade, género ou orientação sexual. Um grupo de jovens actores do Projecto RevelArte, do Teatro Contra-Senso, em Lisboa, vai abordar em palco as consequências destas agressões e dos abusos sexuais na adolescência.
Ao longo dos anos as diferentes formas de violência ocorridas nos relacionamentos íntimos entre pessoas do mesmo sexo estão a ser alvo de cada vez mais estudos académicos. Investigadores, bolseiros e até vítimas procuram o dezanove.pt como plataforma de divulgação. Alguns destes trabalhos são inclusive premiados. Por exemplo, no passado mês de Dezembro, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima concedeu uma menção honrosa à dissertação de mestrado da psicóloga Ana M. R. Santos. Santos decidiu investigar a "Violência nos Relacionamentos Íntimos entre Indivíduos do Mesmo Sexo”.
Uma mãe e um jovem trans mostraram na televisão os piores efeitos da transfobia no país real. Fátima Lopes recebeu esta quarta-feira no programa "A Tarde é Sua" (TVI) uma família de Barcelos. Mãe e filho, que se identifica neste momento como João, partilharam bastantes momentos emotivos e mostraram como ainda é duro ser transexual especialmente fora dos grandes centros urbanos. Ambos já foram vítimas de várias agressões, apresentaram queixas nas autoridades e foram obrigados a mudar de vida para poderem viver sem violência.
Realizar-se-á esta sexta-feira, dia 25 de Novembro, a 6.ª Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Várias organizações convocaram a marcha que partirá da Praça do Comércio, pelas 18h00, em direcção ao Rossio, em Lisboa.
Este crescimento é proporcionalmente maior, do que outros crimes de ódio praticados após o voto do Brexit. Activistas pedem a revisão da lei e penas mais pesadas para estes crimes.
Este Domingo à tarde a polícia turca usou gás lacrimogéneo e balas de borracha para dispersar os activistas de defesa dos direitos das pessoas transexuais, depois destes se terem reunido em protesto pelo cancelamento da Marcha do Orgulho LGBT de Istambul.
Existe desde sempre, mas, no entanto, continua a ser ilegal em 75 países. Nestes países é razão para ser agredido sem possibilidade de defesa legal, detido, ser obrigado a executar trabalhos forçados, ser sujeito a terapias de conversão ou até mesmo alvo de sanção com pena de morte. Falamos de ser homossexual, lésbica, bissexual, transgénero ou intersexo.
Na próxima quarta-feira, dia 25 de Novembro, pelas 18 horas, sairá da Praça do Comércio, com destino ao Rossio, em Lisboa, a 5ª Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Esta acção, convocada por numerosas organizações da sociedade civil, procura dar visibilidade às graves formas de violência que se exercem sobre as mulheres, consequência de sistemas culturais e políticos que conferem primazia ao patriarcado.
Um homem atacou esta tarde seis manifestantes que participavam na Marcha do Orgulho LGBT em Jerusalém (Israel), que decorreu esta quinta-feira à tarde. O autor do ataque foi detido de imediato pelas autoridades policiais. De acordo com os paramédicos seis pessoas ficaram feridas, duas em estado considerado muito grave.
Três jovens agrediram o presidente da equipa de futebol gay parisiense, Paris Foot Gay, e o seu marido, após estes lhes terem recusado um cigarro durante a madrugada do passado Domingo.
Hoje precisamos de partilhar o que está dentro de nós. É triste, é real e tem de mudar.
Há uns escassos dias (17 de Julho de 2015) um adolescente gay com 14 anos de idade, Akbar Zargarzadeh, foi enforcado numa árvore num acampamento de Verão para rapazes islâmicos, no Irão. As autoridades informaram que o adolescente era "digno de morte por ser gay".
Um armário. O símbolo da opressão, da vergonha e do silêncio para gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros foi levado para a 16ª edição da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa (MOL) pelo casal gay revelação Lorenzo e Pedro. Ambos protagonizaram vários dos momentos animados ao longo da tarde, gritando palavras de ordem como “Saiam do armário!”.
Aconteceu hoje. Aconteceu esta manhã. O Gay Pride de Kiev, Ucrânia, que começou por ser uma marcha pacífica acabou em violência com feridos, na maioria polícias – entre os quais um em estado grave –, e várias detenções.
Combater os episódios de violência com motivação homofóbica ou transfóbica que recentemente foram notícia em Portugal é a mensagem que a organização da 6ª Marcha Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra quer passar já a 17 de Maio.