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A maior edição de sempre do Queer Lisboa

São 18 anos a abordar através do cinema a temática gay, lésbica, bissexual, transgénero. Em suma: queer. A maior edição de sempre em número de filmes e de apoios do Queer Lisboa arranca a 19 de Setembro e ocupa durante nove tardes e noites noites vários espaços culturais da capital. Depois é a vez do Porto.

 

O mais antigo festival de cinema de Lisboa conta com um total recorde de 135 filmes de 38 países diferentes, sendo a maior edição do Festival até à data. Este crescimento e consolidação do festival só foi possível através do crescente número de apoios quer institucionais, quer financeiros justificou João Ferreira Director do QueerLisboa. Destaque para o apoio financeiro do Programa MEDIA, da Comunidade Europeia, um importante impulso para a promoção do cinema europeu no Festival.

 

Eis alguns destaques desta edição

Brasil abre e encerra festival

“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, é baseado na curta multipremiada que passa agora a longa metragem. Abre o festival dia 19 às 21h30. A 27 de Setembro, “Flores Raras”, de Bruno Barreto, com Glória Pires no principal papel, encerra o festival.

 

A chegada ao Porto

A edição que assinala os 18 anos daquele que é o mais antigo festival de cinema de Lisboa fica marcada também pelo anúncio da chegada à cidade do Porto, este ano com a Retrospectiva de Waters, e a partir de 2015, com aquela que será a primeira edição do Queer Porto nos dias 3 e 4 de Outubro na Casa das Artes.

 

O livro

Destaque para a publicação do livro “Cinema e Cultura Queer” traça um panorama do cinema queer internacional, através do que foi a programação do Queer Lisboa desde 1997, e onde se reúne conjunto de ensaios que faz aquela que é a primeira abordagem exaustiva da história do cinema queer em Portugal.

 

Longas metragens

Da última edição do Festival de Cannes, o Queer Lisboa 18 consegue assegurar a estreia nacional de alguns importantes títulos como “Party Girl (França), que nos conta a história de uma empregada de bar de 60 anos, e “Xenia” (Grécia), de Panos H. Koutras, conta a história de dois irmãos, imigrantes ilegais na Grécia actual, onde procuram um pai há muito perdido. Estes dois títulos competem para a melhor longa-metragem, a par de filmes como “Something Must Break”, “Los Tontos y Los Estupidos”  ou “Stand” de Jonathan Taieb, um título que promete ser uma das surpresas desta edição, ao propor um corajoso olhar à homofobia na Rússia.

 

Documentários

Para a Competição de Documentário, Julia (Alemanha, Lituânia), de J. Jackie Baier, Castanha (Brasil), de Davi Pretto, e Hello Stranger (Suíça), de Thomas Ammann são alguns dos títulos revelados que contarão também com a presença dos realizadores. Para a Competição de Curtas-Metragens, destacam-se Frei Luís de Sousa (Portugal), dos Silly Season e Kinéma, assim como Pride (Bulgária), de Pavel G. Vesnakov - vencedor do Grand Prix em Clérmont-Ferrand -, Mondial 2010 (Líbano), de Roy Dib - vencedor do Teddy Award deste ano -, e finalmente But You Are a Dog (Suécia), de Malin Erixon, realizadora vencedora do Prémio de Melhor Curta-Metragem da última edição do Queer Lisboa.

 

Um programa dedicado ao Cinema Queer africano

Apresentado na Cinemateca Portuguesa, o programa Queer Focus on Africa, uma colaboração com o Africa.Cont, sugere um olhar à forma como o cinema queer se tem vindo a desenvolver no continente africano, resgatando títulos emblemáticos como Touki Bouki (Senegal), de Djibril Diop Mambéty ou Appunti per un’Orestiade Africana (Itália, Marrocos), de Pier Paolo Pasolini, e propondo uma série de debates, instalações e performances com artistas africanos convidados. De 20 a 27 de Setembro, a Cinemateca Portuguesa será palco também de exposições da egípcia Amanda Kerdahi, e do franco-argelino Kader Attia.

 

O Queer Lisboa 18 tem este ano como mote “18 Years of Filth” será o slogan provocatório que vamos ver espalhado um pouco por toda a cidade de Lisboa e do Porto, numa justa homenagem a John Waters (que realizou clássicos como “Odorama” e “Waters”) um dos nomes maiores que contribuiu para definir o Cinema Queer.

 

Mais sobre esta edição na página oficial do festival: www.queerlisboa.pt e depois aqui no www.dezanove.pt