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Monkeypox: Organizações da Sociedade Civil enviam apelo ao Ministério da Saúde, DGS e INFARMED

monkeypox portugal

25 associações de defesa dos direitos das pessoas LGBTI+, pessoas trabalhadoras do sexo, associações dedicadas à saúde pública entre grupos de pessoas vulneráveis, à saúde reprodutiva e sexual e à prevenção e tratamento de IST’s, e associações feministas, assinam hoje uma carta endereçada ao Ministério da Saúde, à Direcção Geral de Saúde e ao INFARMED, a apelar a uma acção célere e eficaz na contenção do vírus da Monkeypox, presente em Portugal desde Junho de 2022.
 
A carta enviada (e que podes ler aqui: DeclaracaoApeloONG_Monkeypox_19set2022.pdf) exorta o Ministério da Saúde, a DGS e o INFARMED a permitirem urgentemente o uso preventivo de parte das vacinas para as pessoas em maior risco, como é o caso dos homens gays, bissexuais ou outros homens que têm sexo com homens, pessoas com múltiplas parcerias sexuais e pessoas trabalhadoras do sexo, entre outras. Exigem também a autorização da administração intradérmica, que permite vacinar até 5 pessoas com uma só ampola, bem como mais clareza na comunicação sobre a disponibilidade de doses num contexto europeu.
Estas associações e colectivos onde se encontram a ILGA Portygal, o GAT ou a Opus Diversidades reconhecem o esforço feito com a actualização da orientação Monkeypox 004/2022 de 15 de Setembro de 2022, mas a actualização apenas fala na possibilidade de estar em estudo a utilização intradérmica e uso preventivo da vacina sem se comprometer com a publicação da revisão, que, na opinião das associações e colectivos assinantes, deveria ter sido feita desde da data de aprovação da EMA.
Estes organismos de defesa dos Direitos Humanos criticam a privatização da patente pela Bavarian Nordic e apelam ao Governo e à União Europeia para que façam pressão sobre a indústria farmacêutica, no real pressuposto de que a saúde pública não pode ficar refém de lógicas capitalistas e “do mercado”.