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Adolescente foi atirado de um  telhado por ser gay e o chefe do Daesh que o violou foi poupado

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Os terroristas do Daesh (expressão literal não traduzida do auto-denominado Estado Islâmico ou ISIS) mataram um jovem de 15 anos por ser gay e o homem que o violou viu o cargo militar que detinha ser rebaixado e foi enviado para a linha da frente do combate.

 

O adolescente foi preso por militantes do Daesh, com acusações de homossexualidade, e foi atirado do topo de um prédio no centro da cidade de Deir ez-Zor na Síria. Uma multidão terá assistido a este assassinato.

Informações dão conta que o adolescente foi capturado na casa de militantes na passada quinta-feira. O jovem foi acusado em estar envolvido numa relação homossexual com um dos oficiais proeminentes do Daesh, Abu Zaid al-Jazrawi.

O tribunal da Sharia em Deir ez-Zor exigiu que o Abu Zaid fosse condenado à morte, mas os militantes do Daesh intervieram em sua defesa e pediram que, em vez disso, ele fosse enviado para combater no Iraque. Abu Zaid foi forçado a deixar a Síria e a juntar-se na frente do combate no noroeste do Iraque.

As Nações Unidas (ONU) estimam que os militantes do Daesh já executaram pelo menos 30 pessoas por serem homossexuais. O Conselho de Segurança da ONU realizou recentemente um debate sobre ataques do Daesh contra as pessoas LGBT no Médio Oriente. A directora executiva da Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas, Jessica Stern, disse que a violência homofóbica do Estado Islâmico estava inspirar outras milícias e pessoas singulares para também atacarem gays. Stern afirmou também que a perseguição de pessoas LGBT no Iraque e na Síria começou muito antes do surgimento do Daesh: “Para além dos homens com aparência gay, as pessoas identificadas como trans e lésbicas estão entre aquelas que têm sido raptadas e assassinadas”. Segundo a mesma dirigente internacional é necessário elaborar estratégias especiais para combater os ataques contra os gays, incluindo acções específicas das Nações Unidas para realocar os mais necessitados.

 

Alexandre Iourtchenko