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As reacções ao massacre de Orlando (com vídeos)

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Têm sido várias as reacções ao massacre de Orlando. As vítimas, as suas famílias e amigos não têm sido esquecidos nesta hora de dor que atinge a comunidade LGBTI em todo o mundo.

A 16.ª edição da parada LGBT de Madureira, no Rio de Janeiro, Brasil, homenageou na tarde de domingo as vítimas do massacre de Orlando. A antiga presidente Dilma Rousseff na sua conta de Twitter solidarizou-se afirmando: "Vamos juntos lutar contra esta barbárie. Meus sentimentos às famílias das vítimas, ao presidente Barack Obama e ao povo dos Estados Unidos". Barack Obama, numa das declarações emocionadas, referiu que "perante o ódio e a violência, vamos amar-nos uns aos outros. Não iremos ceder ao medo". Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, disse: "Estamos solidários com os nossos amigos dos EUA e a comunidade LGBTQ após o ataque terrorista de hoje." Já o presidente francês François Hollande declarou: "Condeno com horror a matança que fez pelo menos 50 mortes na Florida. Quero expressar o total apoio de França ao povo americano." Esta noite a Torre Eiffel irá vestir-se com as cores da bandeira norte-americana, prestando assim homenagem às vítimas.

O Presidente da República já expressou o seu pesar pelas mortes na discuteca Pulse. Num comunicado publicado no site da Presidência da República é indicado que Marcelo Rebelo de Sousa "enviou uma mensagem de pesar e solidariedade ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a propósito dos trágicos acontecimentos ocorridos em Orlando". Nessa mensagem pode-se ler: "Assistimos, com profundo pesar, ao trágico atentado em Orlando, Flórida, que causou um número tão elevado de vítimas inocentes e que marcou todos os que partilham os valores da democracia, da promoção da paz e o respeito pelos Direitos do Homem."

Já o primeiro-ministro, António Costa, expressou as suas condolências numa mensagem publicada no Twitter em que diz: "A homofobia feriu de morte a Liberdade, em #Orlando e no Mundo. Ser livre também é poder escolher quem se ama. A liberdade vencerá o ódio.".

 

Outras figuras portuguesas expressaram a sua condenação por este banho de sangue. A jornalista Anabela Mota Ribeiro partilhou no seu perfil de Facebook um desenho de Joana Villaverde: "Este desenho é para todas as pessoas que, como eu, estão chocadas com o que se passou em Orlando. (...) Não sou, não estarei com o horror, a discriminação, a cegueira", escreveu.

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IFA.PNGA presidente da ILGA Portugal reagiu também no seu perfil pessoal do Facebook. Isabel Fiadeiro Advirta crítica as pessoas que estão mais próximas das vítimas dos massacres de Paris ou Bruxelas que do massacre ocorrido em Orlando. "Chama-se homofobia, sabem. Da perigosa e silenciosa que grita para quem a sabe ouvir: são fufas, paneleiros, travecas, não são bem nós."

Num comunicado assinado pelo director executivo da ILGA, Renato Sabbadini, a associação afirma que "estamos de luto pelas vítimas, e os nossos corações estão com as suas famílias, os seus amigos e toda a comunidade".

No Facebook da ILGA Portugal José Carlos Tavares sugere que se faça uma vigília "em solidariedade com as vitimas e de repúdio contra este crime homofóbico".

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Também a entrega dos Prémios Tony, ontem à noite, 12 de Junho, em Nova Iorque, foi marcada por palavras de apoio e de choque pelo que aconteceu na discoteca Pulse na madrugada de Sábado para Domingo. "Os nossos corações estão com todos aqueles afectados por esta atrocidade", disse o apresentador James Corden, na abertura da cerimónia, usando um laço cinzento criado pelos Tony Awards para homenagear as vítimas. "A vossa tragédia é a nossa tragédia. No teatro todas as raças, religiões, sexualidade e género são iguais, abraçadas e amadas", disse, acrescentando que "o ódio nunca vai ganhar".

Créditos dos vídeos: Euronews.
Notícia actualizada às 19h45 com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa.