O Arquivo de Identidade Angolano (AIA), grupo de mulheres LBTIQ+ feministas (Lésbicas, Bissexuais, Transgénero, Intersexo e Queer), criado em 2017, inaugurou no passado dia 3 de Outubro, na Terra Nova, rua do Alentejo em Luanda, um novo espaço cultural LGBTQI+.

A inauguração teve como objectivo apresentar o espaço à comunidade LGBTQI+ e simpatizantes, reunir os artistas LGBTQI+ e visilibizar as suas artes, nomeadamente as artes plásticas, música ao vivo, dança,
spoken word, performance, rodas de conversa e leitura com debates, e cinema LGBTQI+.

O espaço “No Cubico” foi concebido como um espaço inclusivo, onde os artistas LGBTQI+ poderão ser quem são e manifestar as suas artes livres de pressão, opressão, estigma e discriminação, homofobia e LGBTQIfobia no geral. "É uma porta que se abre para a promoção dos artistas e das artes produzidas por pessoas LGBTQI+ em Angola, particularmente em Luanda, uma vez que ainda se verifica muita resistência em se reconhecer manifestações artísticas de pessoas
LGBTQI+ devido ao alto nível de preconceito e falta de informação sobre a temática
LGBTQI+, motivados pelo pendor religioso e excessivamente conservador da sociedade angolana", faz saber a AIA numa nota a que o  dezanove.pt teve acesso.

O “No Cubico” está aberto para toda a comunidade LGBTQI+ e simpatizantes,  interessados em conhecer e/ou manifestar as suas artes, de segunda a sexta-feira das 10 às 16 horas e aos sábados das 9 às 17 horas.