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As 10 séries (mais ou menos) LGBTI que vimos em 2016

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Este ano voltámos a chorar e a rir com algumas das melhores séries que se fazem para o pequeno ecrã. A escolha foi difícil.

 

Na lista deste ano nota-se a ausência de séries como “Sense8” (2015), criada pelas irmãs Wachowski, que só deverá ter nova temporada em 2017, apesar do episódio especial de Natal exibido na passada sexta-feira, 23 de Dezembro; “Looking” (2014-2015), criada por Michael Lannan e que foi cancelada em 2015; e “London Spy” (2015), realizada por Jakob Verbruggen, que ainda não teve a confirmação de novos episódios. Aqui ficam as nossas escolhas.

 

 

As séries LGBTI:

“Faking It: As Impostoras” (2014-2016), MTV
Após várias tentativas falhadas para serem as mais populares lá da escola, as melhores amigas Amy (Rita Volk) e Karma (Katie Stevens) decidem fazer de tudo, incluindo fingir ser algo que não são... Ao serem expostas, por engano, como um casal de lésbicas, tornam-se imediatamente verdadeiras celebridades. Seduzidas pela nova popularidade, as duas amigas decidem manter o falso romance. Exibida por cá pela MTV Portugal.

 

“Família de Acolhimento” (“The Fosters” 2013-), ABC Family (actual Freeform)

Drama sobre uma família multi-étnica com filhos biológicos e adoptados, criados por duas mães: Stef (Teri Polo) e Lena (Sherri Saum). A primeira é uma dedicada agente da polícia e a segunda vice-directora de uma escola. Ambas construíram uma família unida e carinhosa com um filho biológico, dois gémeos adoptados e dois irmãos que acolhem no início da série. Exibida em Portugal pelo AXN White.

 

“Grace and Frankie” (2015-), Netflix

Elas nem eram amigas, mas quando os maridos de ambas as deixam para ficarem juntos, a sempre perfeita Grace (Jane Fonda) e a excêntrica Frankie (Lily Tomlin) tornam-se verdadeiras companheiras, de casa e de causa. Esta série já fez desta lista o ano passado e volta a merecer o nosso destaque. As interpretações dos quatro actores protagonistas é o seu ponto mais forte e vale a pena vê-la. Disponível no Netflix português.

 

“Orange Is The New Black” (2013-), Netflix

Apesar de ter perdido um pouco do fulgor que as duas primeiras temporadas tinham, estão já previstas mais três. A série continua a configurar na nossa lista sobretudo devido à morte de uma das personagens principais durante a quarta temporada, a que foi exibida em 2016. Infelizmente a série este ano não teve qualquer nomeação para os Golden Globes, apesar de merecer. Está igualmente disponível no Netflix.

 

“RuPaul's Drag Race" (2009-), Logo TV

A premissa é simples: 12 ou 14 drag queens concorrem pelo título de "America's Next Drag Superstar". No ar há oito temporadas consecutivas este é um dos reality shows de maior popularidade entre o público LGBTI. Criado, produzido e apresentado por RuPaul, o programa chegou aos 100 episódios nesta oitava temporada. Este ano foi também exibida a segunda temporada de “RuPaul's Drag Race: All Stars”, o spin-off onde as anteriores participantes competem por um lugar no Drag Race Hall of Fame. Algumas temporadas estão disponíveis em Portugal no Netflix.

 

“Transparent" (2014-), Amazon Prime

É uma das melhores séries do mundo. Os prémios que tem recebido ao longo dos anos são mais do que justos. Jeffrey Tambor, como Maura, comanda um brilhante elenco que felizmente não se esgota na sua personagem. Este ano a criadora Jill Soloway escreveu e realizou algumas das melhores cenas de sempre da televisão. Vejam e percebam o porquê de tantos rasgados elogios. Exibida em Portugal pelo TV Séries e no Amazon Prime que no fim de Dezembro ficou disponível em Portugal.

 

“Uma Família Muito Moderna" (“Modern Family”, 2009-), ABC

Já nem deveria constar deste tipo de listas. No ano passado constava na categoria de desilusão. Mas o que é certo é que continua a fazer-nos rir. É uma das séries de maior receita para o canal americano ABC e para os seus actores. Jay, Gloria, Claire, Phil, Mitchell, Cameron, Manny, Haley, Alex, Luke, Lily e Joe já fazem parte da nossa família. Será uma grande perda quando for anunciado o fim da série, que segundo algumas fontes, não será para breve. Por cá pode ser acompanhada no Fox Life e no Fox Comedy.

 

 

Outras séries:

 

“Como Defender um Assassino" (“How to Get Away With Murder”, 2014-)
Crime atrás de crime, morte atrás de morte a trama adensa-se. A advogada Annalise Keating (Viola Davis) e os seus alunos vêem-se envolvidos num mistério que lhes pode custar a própria vida, digno de Hercule Poirot de Agatha Christie. Duas das personagens principais são gays e outra, possivelmente, bissexual. Connor (Jack Falahee), um dos alunos, apaixona-se por Oliver (Conrad Ricamora), o informático. A sua história de amor tem o seu quê de drama. A própria Keaton teve/tem uma paixão por Eve Rothlow (Famke Janssen), uma antiga colega. Esta série também pode ser vista em Portugal no Fox Life.

 

“Orphan Black" (2013-), BBC America

Clones, muitos clones, ficção (mais ou menos) científica e muita teoria da conspiração. É a série de Tatiana Maslany e só esta actriz interpretou na última temporada, a quarta, oito clones, aliás, oito personagens diferentes. Na segunda temporada apareceu de relance um dos seus clones que aparentemente é trans. Mas para configurar nesta lista concentrámo-nos em Cosima (Maslany), a clone lésbica e o seu romance com Delphine (Évelyne Brochu); e em Felix "Fee" (Jordan Gavaris), o irmão adoptivo gay, que tem as melhores tiradas da série. Está previsto que a temporada de 2017 seja a última. É exibida em Portugal no MOV.

 

“Unbreakable Kimmy Schmidt” (2015-), Netflix

Kimmy Schmidt (Ellie Kemper) é uma jovem mulher que foi feita prisioneira por uma seita e que depois de ser libertada decide ir viver para Fire Island, Nova Iorque, onde partilha casa com Titus (Tituss Burgess). E é este personagem que para aqui nos interessa. Titus é talentoso, arrojado, transcendente, negro, gay, actor e cantor fracassado que se veste de robot de vez em quando. Esta hilariante comédia, criada e produzida por Tina Fey merece o nosso visionamento. Pode ser vista em Portugal no Netflix.

 

Luís Veríssimo