"As Mulheres que Amavam Videojogos" de Antía Seoane e Maitê Sanmartín
"As Mulheres que Amavam Videojogos", escrito por Antía Seoane e Maitê Sanmartín, e publicado pela Através Editora, é um livro que explora a relação das mulheres com os videojogos, oferecendo uma perspectiva detalhada sobre a evolução da indústria, as dificuldades enfrentadas e os seus impactos culturais.
As autoras fazem uma análise profunda sobre a interacção das mulheres com videojogos, seja como jogadoras, criadoras ou personagens. Através de uma abordagem às questões de género, destacam o preconceito, a misoginia e a exclusão que as mulheres enfrentam neste meio - ainda maioritariamente heteronormativo e masculino. A obra explora também o poder dos videojogos enquanto forma de expressão e de construção de identidade.
Ao longo das 156 páginas, podemos encontrar uma reflexão profunda sobre a história do gaming, destacando momentos-chave em que as mulheres conquistaram maior representatividade, tanto atrás das câmaras como no desenvolvimento dos jogos. Adicionalmente, são discutidos temas como a sexualização das personagens femininas, trazendo exemplos concretos de videojogos que oferecem uma perspectiva bastante positiva e livre das tradicionais expectativas de género, como “Undertale” ou “This War of Mine”.
“As Mulheres que Amavam Videojogos” é uma obra que vem assim questionar todos os dogmas da indústria gaming, e oferecer uma visão alternativa a todos os jogadores - sejam estes iniciantes ou avançados.
ISBN: 978-84-16545-30-8
Edição: 2019
Páginas: 156
Editora: Através Editora
Maria Raposo