Bandeira do arco-íris na CML: hasteada, desaparecida, reaparecida
A bandeira do arco-íris, que foi hasteada de forma inédita pela primeira vez num edifício público em Portugal, desapareceu poucas horas depois da varanda dos Paços do Concelho da Câmara Municipal Lisboa sem razão aparente. As fotos da bandeira hasteada multiplicaram-se durante todo o dia de ontem, 17 de Maio, nas redes sociais.
No entanto, ao fim da tarde desta terça-feira, o jornal Público deu conta que a bandeira já não se encontrava no local e que o Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, desconhecia que a bandeira tinha sido retirada. Medina terá dado ordens expressas para hastear a bandeira neste edifício camarário. O mesmo periódico fez saber que a bandeira foi içada num outro edifício camarário, no Campo Grande.
A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, considerou estes gestos como "maus sinais" e pediu explicações ao Presidente da Câmara. Medina desvalorizou, respondendo que o edifício do Campo Grande "é Câmara também".
Recorde-se que a bandeira que simboliza a luta pelos direitos das pessoas LGBTI foi hasteada no Dia Nacional Contra a Homofobia e Transfobia por Paula Marques e João Afonso, vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, que faz parte do executivo da CML.
A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, considerou estes gestos como "maus sinais" e pediu explicações ao Presidente da Câmara. Medina desvalorizou, respondendo que o edifício do Campo Grande "é Câmara também".
Recorde-se que a bandeira que simboliza a luta pelos direitos das pessoas LGBTI foi hasteada no Dia Nacional Contra a Homofobia e Transfobia por Paula Marques e João Afonso, vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, que faz parte do executivo da CML.