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Bruno Huca alerta: “Não adormeçamos em democracia para acordar em ditadura”

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Os panos dos teatros em Portugal estão em baixo. Os palcos dos concertos sem som. Mas estes efeitos nefastos da pandemia na cultura não deixam que Bruno Huca deixe de desempenhar um papel cívico activo e dê voz a este alerta: “Não adormeçamos em democracia para acordar em ditadura. Há perigo na esquina.”

 

Num vídeo publicado no Instagram o cantor desmonta “A neo-loja do mestre André” e dá “um recado às gerações vindouras, porque é de pequenino que se reconhece o mau pepino e porque estou confinado em casa! Não me identifico com nenhum candidato ou candidata mas SEI o único que não podemos permitir que ganhe terreno!”

 

Em declarações ao dezanove.pt o artista considera “essencial nos tempos que vivemos, com avanços tão significativos de políticas de extrema direita, que levam a ascensão meteórica grave de líderes que representam um perigo grave à democracia que todos nós, cidadãos tenhamos um papel político activo cada vez mais intenso”.

 

 

Bruno esclarece que se considera apartidário: “Essa política para mim nunca foi feita em comícios, em campanhas, e muito mesmos vínculado a qualquer partido político, até porque sempre me senti apartidário e não me sinto de facto, nos últimos anos representado por qualquer partido. No entanto há um avanço social global de uma onda neo-fascista que calça a bota nacionalista para esmagar direitos fundamentais que levaram historicamente anos a adquirir: liberdades fundamentais de qualquer cidadão. E, portanto, é nosso dever, unir-mo-nos para fazer campanha contra esse avanço. E como artista a arma que tenho, é esta. Com algum humor e ironia tentar alertar quem está no meu círculo mais próximo e tentar que a mensagem chegue um pouco mais além. Como dizia a Nina Simone é impossível para mim imaginar-me artista sem reflectir as questões do meu tempo. Que neste momento são estas.”