A toda hora somos atravessados por forças contrárias que tentam nos tirar do nosso caminho e que nos fazem desacreditar de quem somos", divide a brasileira Carolina Zingler sobre a experiência que inspirou a composição de Transformando o Céu, canção que lança amanhã 12 de Julho. “Foi um momento bem duro o que vivi. Mas peguei meu caderninho e a letra saiu flutuando pela caneta. Logo o meu violão já me mostrou o resto. Transformo sentimentos em música e isso transforma tudo", conta. Ouve aqui.

É com o single que a artista responsável por criar a chamada Esquina do Jazz, em São Paulo, inicia os trabalhos do seu próximo disco, Eu viro bicho, com produção musical própria e no qual tem trabalhado desde 2022. 

A canção, ainda que remeta a um desconforto, é um grito de liberdade e se desenrola de maneira crescente, com instrumental e backing vocals cheios de energia e com a mensagem final de que ‘chorar às vezes faz bem’. “Temos que encarar e sentir as coisas, colocar para fora e se firmar no caminho que queremos trilhar. Essa música sempre me acolhe quando alguma coisa me tira o chão", comenta a artista, que em Transformando o Céu é acompanhada por Bárbara Mucciollo (bateria e percussão), Fernando Lima e Rafael Lorga (percussão), Tomás Gleiser Oliveira (baixo), Cisco Vasques (guitarra), Eloiza Paixão e Estela Paixão (backing vocals). 

Com cerca de 15 anos de carreira e muitas esquinas percorridas mundo fora, a artista vive actualmente entre o Brasil e Portugal, país que receberá o espectáculo de lançamento de Transformando o Céu. Esta sexta, 12 de Julho, em Lisboa, a partir das 20h30, no Camones Artes Bar, Carolina Zingler vai actuar ao lado de Vanessa Garcia na percussão e Erica Freo no violino. 

Foto: Cisco Vasques