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Cientistas que defendem Direitos LGBT alvo de repressão na Rússia

Os defensores de direitos humanos apelam aos protestos contra o despedimento de cientistas que apoiam os cidadãos LGBT.

 

A rede russa LGBT apela para que se apoie a campanha contra a direcção da Faculdade Federal Árctica (NARFU) que, segundo activistas gays, tem expulso os professores membros do sindicato “Solidariedade Universitária” pela sua actividade pública. “Escondendo-se atrás das exposições da procuradoria, a administração da universidade despediu ilegalmente o Professor Oleg Kluenkov, e entrega as cartas de repreensão a alguns professores, incluindo a Professora Olga Pospelova. A reitoria foi clara no seu objectivo de pressionar a Professora Tatiana Vinnichenko a fechar a organização LGBT chamada “Racurs”, da qual é líder, caso contrário a continuariam a amedontrar e reprimir os professores…” – está escrito na página oficial da organização.

“A atenção da administração da NARFU aos professores e à sua actividade não é por acaso. Escondendo-se sob a “verificação da actividade das organizações sem fins lucrativos”, a procuradoria da cidade de Arhangelsk já enviou à universidade algumas exposições fazendo uma chamada à responsabilidade disciplinar dos professores “incómodos”. Trata-se de uma intervenção ilegal por parte da procuradoria e das reitorias nas relações laborais, mas a universidade avisa que tal pode começar a tornar-se uma prática comum nos estabelecimentos do ensino…” – consideram os activistas gays.

Neste momento as repreensões por escrito ilegais e os despedimentos estão em tribunal. Como resposta, a administração da Universidade aumentou a pressão e avizinha mais despedimentos de professores da NORFU.

“Este tratamento de funcionários da escola superior não é admissível nos dias de hoje! Apelamos a todos que apoiem a campanha de protesto e pedimos que enviem cartas de protesto ao reitor da NORFU exigindo que este cumpra a legislação e pare com as perseguições aos professores pela sua actividade pública e o apoio aberto à comunidade LGBT…”, alertam os activistas LGBT russos.

 

Alexandre  Iourtchenko